Lia Testa corrobora com a ideia de Joseph Brodsky de que a literatura é um “extraordinário acelerador da consciência”. gosta de palavras que se encontram em permanente estado encantatório e de envolvimento. busca ritos degustativos de salivas que molham a linguagem numa fala erótica e de erotização. acredita que a poesia está em todos os espaços para recodificar o corpo. tenta viver/estabelecer uma íntima relação de atravessamento com a palavra, pelo desejo/sonho de encontrar seu intenso e incessante tecido (palpável ou impalpável), para chegar a um estado poético possível. toma a sua produção como um “work in process”, impelida de desdobramentos múltiplos, de energias moventes, de conexões e de imersões. Além de se dedicar à produção poética e à produção de obras-colagens (colagens feitas à mão), é professora de Literatura Portuguesa da UFT, Mestre em Letras e Doutora em Comunicação e Semiótica. Tem trabalhos publicados em revistas acadêmicas e literárias, participa de antologias poéticas e é autora dos livros “guizos da carne: pelos decibéis do corpo” (Poesia Menor/SP, 2014) e “sanguínea até os dentes” (Patuá/SP, 2017). Também compõe o volume “Feminismos, artes e direitos das humanas” (Tirant lo blanch/SC, 2018) ou acesse o link < https://www.tirant.com/br/libro/feminismos-artes-e-direitos-das-humanas-aline-gostinski-9788594772541>