Por Redação - 05/05/2016
O Programa de Atenção Integral ao Paciente Judiciário Portador de Sofrimento Mental (PAI-PJ), um programa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, realiza acompanhamento do portador de sofrimento mental que cometeu algum crime. A "intervenção" do PAI-PJ junto aos pacientes infratores é determinada por juízes das varas criminais, que, auxiliados por equipe multidisciplinar do programa, podem definir qual a melhor medida judicial a ser aplicada, com a intenção de conjugar tratamento, responsabilidade e inserção social.
O Programa que tem obtido resultados exitosos na redução e prevenção da violência com índices de reincidência quase zero, com 6.000 casos acompanhados pela rede pública de cuidados, está correndo o risco ter o trabalho de articulação de Rede interrompido.
Porém, com a interrupção do trabalho no interior do estado, devido à demissão de 43% dos recursos humanos do Programa que exercem a função de articuladores de rede, cerca de 900 casos deixarão de ser acompanhados de forma abrupta, sem um plano de continuidade, o que poderá acarretar graves consequências para a saúde dessas pessoas nas cidades onde habitam, do ponto de vista clínico, social e jurisdicional.
Nesse sentido, os integrantes do programa solicitam que se assine o abaixo assinado. Cada assinatura conta, e muito.
Assine e ajude a permanência das atividades realizadas pela Rede no Estado de Minas Gerais.