Serei sintético neste prefácio. Não pedi a ninguém que o escrevesse. Talvez o faça nas próximas edições.
Desta vez, porém, foi diferente. A ideia era escrever um texto que pudesse comprovar às pessoas o óbvio: que o exercício da atuação é um processo criativo! Esta não é uma questão para os atores. Eles o sabem. Sabem porque o sentem. A tarefa, portanto, era contar aos demais que esta obviedade deveria ter sido compreendida há muito tempo. Ainda deve-se constantemente insistir na afirmação de que o gás carbônico do artista é o oxigeÌ?nio da humanidade.
Por outro lado, além de contar a obviedade, há o objetivo de narrar os seus efeitos e propor alguma solução (historicamente ou filosoficamente) compensatória.