Até o dia 26 de janeiro de 2020, acontecerá no SESC de Copacabana, a exposição "A Biblioteca à Noite". A exposição imersiva imaginada e realizada pelo diretor canadense Robert Lepage e a Companhia Ex Machina.
A exposição foi inspirada no livro do escrito argentino Alberto Manguel. A entrada pro evento é gratuita, a classificação é a partir dos 10 anos e a visitação precisa ser agendada préviamente pelo próprio site.
Endereço: Rua Domingos Ferreira - de 2 ao fim - lado par, 160 SESC Copacabana - Copacabana
Rio de Janeiro - RJ
22050-012
Lista das Bibliotecas:
BIBLIOTECA DA ABADIA DE ADMONT – ÁUSTRIA
Maior biblioteca monástica do mundo, construída no Iluminismo. Nos quatro cantos da sala, esculturas batizadas de As quatro últimas coisas encarnam a Morte, o Juízo Final, o Inferno e o Paraíso, reforçando a ideia manter o homem com os pés no chão e lembrá-lo de sua incontestável condição de mero mortal.
A biblioteca é dividida em três partes. Em um dos extremos, guarda a literatura sobre ciência e, no outro, os tratados de filosofia. No centro estão as bíblias, árbitros supremos de todas as questões que confrontam o homem.
TEMPLO DE HASE-DERA
Situado nas alturas de Kamakura no Japão, onde os monges copistas começam a registrar as palavras de Buda, a fim de garantir sua sustentabilidade.
No século XVI, no início da era Edo, a vasta maioria da população japonesa não sabia ler nem escrever e para assegurar a transmissão do saber religioso os monges criaram o rinzo, uma imensa prateleira giratória que desencadeia o tilintar de sinos que são fixados a ela. Esses sons tem como objetivo espantar os maus espíritos que assombram a biblioteca.
BIBLIOTECA DE NAUTILUS
Quando jovem, Alberto Manguel lia Julio Verne “por causa das extraordinárias ilustrações”. Já adulto, o autor parece ser um prisioneiro de boa vontade, enfeitiçado pelo romance “Vinte Mil Léguas Submarinas”, como Aronnax, prisioneiro do Nautilus, é fascinado pelo esplendor da biblioteca do capitão Nemo, que contém 12 000 obras de ciência, moral, literatura, escritas em uma multiplicidade de línguas.
BIBLIOTECA NACIONAL DE SARAJEVO
Construída no final do século XIX em estilo arquitetônico neomourisco, a biblioteca era, originalmente, a prefeitura de Sarajevo. Sua quase total destruição em 1992, durante o cerco de Sarajevo, foi um acontecimento marcante da guerra civil, que durou até 1995.
BIBLIOTECA DE ALEXANDRIA
A mítica Biblioteca de Alexandria, que é considerada a mãe de todas as bibliotecas e nasce da vontade dos primeiros faraós ptolomaicos de reunir todo o conhecimento existente, reunindo uma soma de textos que lhe permitem reinar sobre o mundo de sua época. Já a nova biblioteca de Alexandria, inaugurada em 2002, é a reencarnação contemporânea da biblioteca mítica, erguida no lugar supostamente ocupado pelo primeiro prédio.
BIBLIOTECA DE VASCONCELOS – CIDADE DO MÉXICO
Construída em um leito de um lago seco no vale do México, a biblioteca pode primeiramente ser vista como uma enorme arca moderna onde livros, prateleiras e conhecimento flutuam no espaço, e à qual as pessoas podem se agarrar em caso de terremoto ou dilúvio, afastando as ameaças sísmicas que atormentam a região.
BIBLIOTECA DA UNIVERSIDADE DE COPENHAGUE
Construída em 1855, na grande época da arquitetura neogótica, a Biblioteca de Ciências Sociais da Universidade de Copenhague, hoje em dia, tem apenas um valor patrimonial. Sua utilidade atual é estética e acústica, se tornando, em suma, uma biblioteca embalsamada. Seus livros não estão classificados nem listados e, portanto, não podem ser consultados. É uma biblioteca de uma época passada, composta de livros perdidos em prateleiras, sem endereço, que são chamados de livros mortos.
BIBLIOTECA DO PARLAMENTO DE OTTAWA
A Biblioteca do Parlamento, em Ottawa, ostenta orgulhosamente seu estilo vitoriano. Um lugar magnífico, mas austero, consistindo essencialmente de documentos legais. A presença predominante de uma estátua da rainha Vitória contribui para sua solenidade.
A BIBLIOTECA DE SAINTE-GENEVIÈVE – PARIS
A construção da Biblioteca Sainte-Geneviève foi confiada ao audacioso arquiteto Henry Labrouste. Na época de sua inauguração, em meados do século XIX, o edifício foi testemunha de vários avanços tecnológicos, como o início do uso de elementos estruturais em ferro fundido. Mas o mais importante deles foi certamente a introdução da iluminação a gás, que permitiu estender o horário de funcionamento da biblioteca para bem além do que era permitido pela luz natural do sol.
BIBLIOTECA DO CONGRESSO AMERICANO – WASHINGTON
A cidade de Washington se estende em uma vista 360 graus em torno do visitante através das janelas circulares da cúpula da Biblioteca do Congresso. Como em uma estrutura panóptica, cada leitor está potencialmente sob o olhar do bibliotecário chefe, no coração da sala de leitura, fixado em sua torre central.
Fonte: Visit Rio
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