Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
De sonhos em sonhos
Resiste a soltar o pranto
De desejos em desejos
Decai, mas não solta o pranto
De tantos tormentos
De felicidade em infelicidade
Entende que é nosso esse pranto
Que são nossos os desejos, os sonhos, os tormentos
E que não há choro para tanto pranto
De lágrima em lágrima
Surgem a graça e o palhaço
Ele, de nariz vermelho de tanto choro
E um largo sorriso que não é nosso
E já que não há choro para tanta gente
Nasce o riso vindo do pranto
Por isso, o palhaço chora em meio ao riso
E confessa o pranto!
Esse, sim, é nosso!
Imagem Ilustrativa do Post: Moon in Palms // Foto de: Nathalie // Sem alterações
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