SOB A LUZ DOS ASTROS

31/03/2020

 

Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos 

Cintilante brilha a jovem estrela solitária

Ao revés daquilo que sua solitude faz valer.

Nessa nova gravidade surge um bel-prazer

Que até mesmo o vasto cosmos se atrapalha.

 

É divino tudo aquilo que confunde o trivial

Como a passagem da estrela ao perfurar céu

Que ao descansar no solo traz uma nota cruel

Que fogo há de suprir sobre a terra marginal.

 

Assim, vou mirar no céu e não sentir tormento

Para só apreciar tudo que é belo e imortal

O fim desse meu jovem astro sobre o tempo.

 

Ao chegar no fim, lembrarei do brilho dela

E deleitar-me-ei das manhãs ao raiar do nosso Sol

Sonhando com aquele velho céu em aquarela.

 

Imagem Ilustrativa do Post: ^momento^ // Foto de: Anna Christina Oliveira // Sem alterações

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