Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
Cintilante brilha a jovem estrela solitária
Ao revés daquilo que sua solitude faz valer.
Nessa nova gravidade surge um bel-prazer
Que até mesmo o vasto cosmos se atrapalha.
É divino tudo aquilo que confunde o trivial
Como a passagem da estrela ao perfurar céu
Que ao descansar no solo traz uma nota cruel
Que fogo há de suprir sobre a terra marginal.
Assim, vou mirar no céu e não sentir tormento
Para só apreciar tudo que é belo e imortal
O fim desse meu jovem astro sobre o tempo.
Ao chegar no fim, lembrarei do brilho dela
E deleitar-me-ei das manhãs ao raiar do nosso Sol
Sonhando com aquele velho céu em aquarela.
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