SEI QUE A VIDA VALE A PENA

09/02/2021

Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos


Embora a liberdade esteja limitada
por uma alegria cara
e caminhos inexatos,
sei que a vida vale a pena.

Porque na memória há sempre uma canção
o sol, o céu e o azul do mar.
Abaixo do céu, novos caminhos.
Caminhos e o caminhar.
Sei que a vida vale a pena.
Porque é preciso voltar a pisar as estradas de lá e de cá.

Sei que a vida vale a pena,
mesmo quando se perde a voz
e não se pode mais cantar.
Sei que a vida vale a pena,
mesmo em face da grande dor.
Sei que a vida vele a pena,
mesmo que a morte turve os olhos.
Mesmo assim, sei que a vida vale a pena.

Então, não chores.
A vida não está perdida
A esperança não morreu
As palavras não são em vão
As tristezas não são imortais.

Por isso, não desista.
Pois sempre existe um nascer do sol
Um amor que supera a dor
Uma saudade que alimenta a coragem
As águas que correm para o mar
Uma vida que vale a pena.

 

Foto: Acervo pessoal da autora Taysa Matos

O texto é de responsabilidade exclusiva do autor, não representando, necessariamente, a opinião ou posicionamento do Empório do Direito.

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