Relacionamento com cliente e superação da crise econômica

13/05/2017

Por Miriam Garrido - 13/05/2017

O ano que termina pode ser considerado como um dos mais difíceis da história recente do país. O cenário desfavorável para a recuperação econômica brasileira ainda foi influenciado pela profunda crise que tomou conta da classe política. Circunstâncias em que redução de gastos, demissões, falências e outros termos referentes à e adversidade financeira se tornam frequentes no vocabulário do empresariado e também do cidadão. Um quadro que o empresário teria tudo para desistir do seu negócio. Não deve. É exatamente a crise que abre o leque de oportunidades e, entre elas, a qualidade do relacionamento com clientes corporativos e consumidores finais é um dos caminhos para se contornar os efeitos da crise brasileira.

Atender clientes quando a economia está aquecida é uma situação bem diferente quando a crise bate à porta e no bolso do cliente. Este é o desafio a ser superado com uma diversidade de estratégias e modelos empresariais capazes de ajudar na recuperação econômica brasileira. E 2016 provou que isto não é conversa fiada, mas deve ser uma prioridade a ser adotada nas empresas sem importar a área de atuação ou o seu porte. Pois, se comparado aos anos anteriores, exigiu de todas as companhias um desempenho muito mais criativo e inovador para variadas demandas do mercado.

O cliente, mais do que nunca, adquire valor essencial para todos os tipos de negócio e deve ser ouvido seja por telefone, meios digitais ou pelos SACs das empresas. É evidente que todos nós somos clientes em determinado nível e, por isso, queremos ser bem atendidos. Logo, esta deve ser a causa e a bandeira de cada empresa. É preciso buscar a excelência no relacionamento com o cliente.  Ainda, engana-se quem acreditar que este processo delimita-se à venda de produtos e serviços. O relacionamento com o cliente extrapola a atividade comercial  e agrega alto valor  ao negócio quando a satisfação dos clientes realmente está em primeiro lugar.

Um cenário no qual lideranças, executivos e funcionários devem priorizar as estratégias de relacionamento para identificar problemas, gerar soluções e corresponder os anseios do consumidor final. O fato é que as companhias precisam acelerar o ritmo dos negócios e se prepararem para atender continuamente os clientes com qualidade e inovação. Tarefa que ainda deve oferecer experiências que surpreendam e gerem valor agregado ao serviço prestado. Ressalta-se que os empreendimentos de diferentes setores da economia precisam, de fato, estar dispostas a aperfeiçoar estratégias para satisfazer as expectativas de clientes e amenizar impactos da atual crise econômica para a saúde financeira das empresas.

Um jogo no qual a grande acessibilidade dos clientes e consumidores às redes sociais demanda transparência na comunicação e mudanças na forma em que o conteúdo é disponibilizado. As mídias sociais carregam um imediatismo para o relacionamento com o público e gera uma demanda na qual inovação e agilidade são palavras de ordem a serem almejadas. Sobreviverão os que compartilharem ideias e projetos na busca por reconhecer expectativas do mercado e utilizar essas informações para desenvolver produtos e serviços voltados para o cliente conectado. Quem cultivar esses processos estará pronto para acompanhar as transformações econômicas e obter alta performance, excelência e inovação no mundo corporativo.


Miriam Garrido. . Miriam Garrido é presidente do Instituto Brasileiro de Marketing de Relacionamento (IBMR) e diretora da Garrido Marketing. . .


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O texto é de responsabilidade exclusiva do autor, não representando, necessariamente, a opinião ou posicionamento do Empório do Direito.


 

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