Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
Choro minha culpa
Em uma dor que não é minha
Mas que me pertence por destino
Choro meu padecimento
Sentido em outra carne
Em um tormento que não é meu
Mas me cabe por legado
Acabrunhado e impotente sofrimento!
Passiva, choro nessa desrazão
Choro na fenda do meu ventre
Desferida por um golpe seco
Choro em um espaço de poesia
Que, na vida, é dor e lamento
Choro em um pranto inseparável
Do filho que em mim habita
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