Pensamento Complexo e a Interdisciplinaridade: Dois Caminhos em Busca da Totalidade Perdida

12/11/2015

Coluna Espaço do Estudante

A ciência deixa de lado a ideia da totalidade e começa e explorar buscando um caminho mais especializado, sendo esta busca entendida como dois níveis de pensar diferentes ideias, realidade do ser humano, de ser em ser diferente descobridor e buscador onde se possam discutir ideias e atitudes conciliadas aos dois hemisférios do pensamento complexo e totalidade perdida, que o ser humano seja capaz de colocar em ação os mecanismos de busca da totalidade perdida de maneira social, cultural, educacional e apontar caminhos que permita a inclusão com a realidade do outro. Um novo modelo universal e fundamental no resgate, na busca perdida de um pensamento em um sentido mais humano em movimento, a totalidade do outro, do ser.  Quero chamar atenção para as questões sociais. Posso definir ou dizer que o caráter da totalidade é próprio das estruturas.

A Ciência da Informação bem poderia descambar para o estudo da interpretação dos processos representacionais da informação e seu rebatimento posterior, a geração de um novo saber nos níveis individual e social. O processo de comunicação gera um produto, a informação, que é o elemento decisivo na construção do conhecimento humano e social.

Lembrando de pensadores como o revolucionário e intelectual Karl Marx, para ele, devemos partir do abstrato, para chegarmos no pensamento concreto, que é produto da análise cognitiva. Esse abstrato ou real por pensar é ainda caótico, necessitando, pois, de ordenação. Marx se utilizava do método dedutivo para afirmar que a base das estruturas sociais é material, e não ideal, como o queria Hegel. Assim, o motor da história seria o desenvolvimento das forças produtivas e suas relações de produção.

O ser provocada uma interpretação individual sobre a questão da Interdisciplinaridade e o Pensamento Complexo – Dois Caminhos em Busca da Totalidade Perdida, me fez seguir a aos caminhos nessa linha de pensamento comparada as questões atuais as quais estamos  vivendo e assistindo como se fosse um filme, onde os personagens sãos seres humanos e jovens com direitos, direitos também do saber, para ser melhor, fazer a construção desse ser humano, para vivermos uma realidade de um mundo melhor e ideal.

No nosso e no meu entender, uma das funções da Ciência e da Informação é compreender e organizar o fluxo da base do saber, científico ou não: a informação, esse produto de nossa troca de saberes e que passa forçosamente, para nós, pelos processos conhecimento. Seja alterando estruturas, seja reduzindo incertezas, não importa. A conhecimento está presente neste processo. Por isso, a ciência da informação deve ser um saber humano, é um saber humano. Mas de nada vale esse saber se não o trocarmos como nosso semelhante, se não construirmos nada de novo e necessariamente, bom para todos nós, enquanto grupamentos humanos interagentes; algo construído, em boa parte, a partir dos saberes gestados e geridos no fluxo informacional. Desse modo, a ciência da informação é, também, um saber social e geral.

Quero destacar chamando atenção quanto ao aproveitamento dos meus estudos no breve relato de como foi ou está sendo aproveitado em meu curso e da integração dos trabalhos e pesquisas no que interdisciplinas. Pois bem, meu olhar nesse sentido, e aproveitando também alguns temas já abordados, bem como referência de alguns outros temas   também abordados em sala de aula durante os semestres anteriores, especialmente este de 2015. Posso afirmar que  foi e está sendo uma base considerada  forte com fundamentados para melhor compreensão, o qual procurei usar também como uma  das fontes de referência ou  meios de pesquisas paralelas às disciplinas já concluídas,  bem  como as aulas  presenciais e (interdisciplinas), ambas vem sendo uma  forma importante no sentido de  alongar campos de pesquisas,  e motivando-me de forma complementar com ricos conteúdos, alguns específicos,  de forma direta e abrangente,  servindo-me como estímulo para a  minha nossa formação acadêmica, especialmente a minha formação,  estudantes, dedicados e pesquisadores,  futuros operadores do Direito, bem como também dos direitos;  direitos esses, dos iguais, nunca  de forma desigual no que diz o texto da nossa Constituição Federal e  aplicação,  a qual dispõe em seu artigo 5°. CF,

"Dos  Direitos e Deveres Individuais e Coletivos

- Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes."

Sendo esta também a minha linha de pensamento e entendimento. Mas fica uma dúvida quanto a aplicação desse artigo, e aí me pergunto: será que a essência do texto, no artigo 5°. CF, se perdeu em algum momento em se tratando do que é fundamental,  geral e complexo.

Os estudos e os mestres do saber, como nobres professores, podem conceituar melhor e com muita propriedade a minha dúvida quanto a nossa busca de interpretar ao assunto muito discutidos nos ambientes acadêmicos e também por aqueles que buscam razão de ser e a forte Constituição Brasileira.

Em outro momento, ao ser convidada à tecer algum comentário de forma construtiva, sobre o avaliação do docente em relação aos conteúdos aplicados, assuntos transmitidos em aulas presenciais, pelo corpo docente, confesso que não cabe a minha pessoa ou aos alunos julgá-los, mas apenas compreender e absorver de forma proveitosa o que eles podem e com muita propriedade nos transmitir seus conhecimentos, e com muita dedicação, profissionalismo, norteando-nos para o saber.

Creio que todos tem o mesmo objetivo, aprender com quem sabe, para poder ter o saber, ser diferente como ser.  Ser um ser humano pensante, ser e pensar.  Saber para poder ser. Essa frase faz muito sentido em nossas vidas quando buscamos a ideia do ser e do poder, quem tem o saber tem o poder.  Para que possamos representar e ensinar cito mais uma vez as sagradas palavras que devemos primeiro:   aprender com o saber, com quem sabe. O saber para poder ser. E para essa construção, precisamos dos mestres do saber, dos professores os quais detém o conhecimento, sendo estes habilitados nas mais diversas e especificas áreas, com amplos e ricos assuntos relacionados aos nossos interesses vocacionais e cursos direcionados.

Volto a questão da interdisciplinaridade e pensamento complexo em dois caminhos, e percebi que no pensamento do Edgar Morin, a palavra Interdisciplinaridade, encontra-se em evidência, assunto moderno e atual, como tantas ideias um produto de reflexão filosófica e em construção, se manifesta em atividades continuas entre grupo e opiniões, tanto quanto a formação do ser humano em vários aspectos. Esta questão do Pensamento Complexo:  Dois Caminhos em Busca da totalidade Perdida,  tem uma relação muito próxima da minha natureza,  tanto quanto do meu olhar como estudante em construção,  em busca do saber, saber ser,  do conhecimento através do saber cientifico, sem perder  a essência dos valores e do saber natural, absorvendo com cuidados e valores  os quais vem sendo aplicados pelo  pelos habilitados mestres, docentes no decorrer deste semestre, bem como no seguimento do nosso curso em formação de Bacharel em Direito.  Minha reflexão é uma reflexão também sobre a importância dos docentes, os quais venho ratificar que é através deles que obtenho o meu crescimento e aproveitamento, como também as pesquisas paralelas durante períodos concluídos e próximos, são eles responsáveis também nesta mesma trajetória por transmitir e nos orientar e explorar os Caminhos em Busca do saber.  Não há conhecimento sem pensamento, sem o saber, sem os nobres doutores, grandes pesquisadores e estudiosos da área educacional, especialmente do direito pelo direito, direitos e valores humanos de fora geral.  Com eles aprendo   os fundamentos essenciais para formação profissional, porém sem perder a minha linha de pensamentos, meus questionamentos e dúvidas quanto as discussões dos temas abordados em aulas e seus melhoramentos.  A como comunicação entre alunos e docentes, o que me parece excelente, exceto, a comunicação em alguns casos isolados.   Meu olhar  é por um todo, onde  todos tenham  acesso e alcance geral,  sem prejuízos futuros, prejuízos esses os quais possam comprometer à avaliação individual,   o acesso com clareza, no que se refere as informações e assuntos  pautados  em grupos ou de forma individual, disponibilizados assuntos adequados quanto sugeridos para complementação avaliativa, no sentido de oportunizar ao acadêmico interesses por explorar o campo das pesquisas cientificas específicas e posterior avaliação por conteúdos apresentados.  Esse é o meu ponto de vista, dentro das propostas pertinentes ao curso em curso e a forma de chegar ao individuo como parte do processo acadêmico.

Ainda com relação aos conteúdos e métodos de avaliação, minha crítica é também construtiva, entenda-se assim, pois penso que deveria ser em conformidade, ou seja, normal, sem colocar em risco todos os esforços e o comprometimento dos alunos em curso, ou alguns.  O ser justo e o bom senso permite uma sabedoria sem igual e muito contribui para formação e motivação nos estudos futuros, pois todos nós (estudantes em curso), precisamos nos adequar desde outras gerações, ao castigo, a média de aprovação semestral, com uma nota, forma de pena. A avaliação através de uma nota para aprovar ou reprovar o acadêmico nada mais é do que uma um castigo cruel (A PENA DE TALIÃO).  A nota é uma punição.  Acho até que é imoral e humilhante, pois há outras formas brilhantes de expor, provar o nosso aproveitamento, como as atitudes e ações relevantes, boa e nobres! Vejo algumas vezes, ou muitas vezes, onde nós acadêmicos, estudantes, nos preocupamos mais com a nota, do que com o que iremos aprender, ou se realmente estamos sendo cobrados ou avaliados pelo nosso aproveitamento em aulas e assuntos importantíssimos para a nossa formação na construção profissional, e muitas vezes a temível cobrança com a larga ‘pena de TALIÃO” de ser condenado às notas vermelhas e de formas exageradas. O justo, humano e reto.

Somos devotados em saber tudo e sem aproveitar quase nada, e ao deparamos com magníficos senhores doutores por excelência, e nas mais diversas áreas profissionais os nobres do rico saber, percebemos que é com eles que podemos e devemos aprender e pensar, mais e mais para ser e ter o saber.

Voltando aqui ao assunto da complexidade do pensamento: O saber do pensamento e a complexidade na sua totalidade  perdida, vem reforçar o fundamentalismo e assim os seguintes,  o saber e o fazer como uma relação dos saberes, dentre estes partilha-se a ideia de que é possível resgatar  o perceber da totalidade perdida em favor de uma compreensão humanitária e geral, com a preocupação de buscar a identidade.   É possível buscar a unidade perdida sim, por meio da integração, pelas formas de totalidade, nas suas necessidades individuais  e  coletivas, com a finalidade de que melhorem a sua prática humana e  educativa, utilizando-se como aliados os conhecimentos de maneira interdisciplinar, e  que conduza a resultados significativos para a vida de todos aqueles que se apropriarem dos referidos saberes. Numa sociedade que vive em constantes mudanças impulsionadas pela evolução tecnológica e pela crescente demanda de especializações em área distintas do saber, a escola encontra o desafio de se superar e de se mobilizar para não acompanhar essa tendência introdutória de formação dirigida somente.

Por natureza, somos seres sociais  conectados, interagindo  ou interligados com o processo educativo, em que se criam e alimentam relações e essas relações implicam em trocas, sejam elas ideias, experiências, sentimentos, comportamentos etc., as quais são aprendidas e apreendidas em diversos ambientes e contextos, além do escolar, propiciando algum tipo de transformação conectiva, social e psicológica e para que isso aconteça, as vias de conhecimentos são variadas,  Nesse sentido, como  os estudos sobre o desenvolvimento mostram que é necessário reunir disciplinas diferentes quando se deseja compreender os problemas mais importantes de nossos tempos.

Conclusão

Procurei demonstrar que essas propostas pode ser um caminho para discussão de repensar as diferentes ideias de forma construtivas para outro no sentido humano e social.  Como a fragmentação do saber não tem sua origem na esfera epistemológica, mas na esfera ontológica, então sua superação integral pressupõe, necessariamente, a transformação do mundo real que está na sua origem e pode sim mudar com atitudes em dois momentos com as mesmas finalidades do ser.


Nilza Sarneski

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Nilza Sarneski é Acadêmica de Direito em Curitiba-PR.

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Imagem Ilustrativa do Post: In Thought // Foto de: Dave Hosford // Sem alterações

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O texto é de responsabilidade exclusiva do autor, não representando, necessariamente, a opinião ou posicionamento do Empório do Direito.


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