Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
Houve um tempo, que as minhas janelas debruçavam sobre o céu do meu jardim, um mar de cores e a beleza engarrafada por ele, tinha felicidade certa.
Houve dias, que borboletas brancas como a neve costuravam meus jardins esfarelando o tempo em pequenos frascos.
Houve dias também, que as minhas janelas condenaram os ventos que castigavam severamente a mim, e aos meus jasmins cobertos de violeta.
Mas, havia uma felicidade ali, e eu, era feliz também.
Feliz, por entender a antítese da vida e perceber que a felicidade é quase sempre depositada em pequenos potes em soleira de portas mal pintadas.
Imagem Ilustrativa do Post: orange light on dark room // Foto de: Marcos Paulo Prado // Sem alterações
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