Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
[Quem brota neste solo de ti sempre se orgulha.
Quem pisa nesta terra daqui sair não quer mais.
Ó, meu Sergipe, tu és bonito demais!
Ainda dizem que você é muito pequeno. Que tolice!
Só se for em extensão territorial.
Porque quem isso diz certamente desconhece o teu tamanho fulgural.
Ah, Sergipe, como te atribuir pequenez com este imensurável valor cultural?
Dos papagaios, Rio São Francisco, caranguejo, reizados, cajus, umbuzada, água de coco, aguardente e rendeiras.
Da pamonha, beiju de tapioca, caldinho de sururu, pé de moleque e deliciosas comidinhas caseiras.
É feijoada, fritada de aratu,
Mungunzá, quentão, arroz doce e caruru.
Camarão ao alho e óleo, com ou sem casca, tem a moqueca de camarão e o bobó.
Das águas lindamente escuras do Rio Sergipe, Festa do Mastro, Forró Caju, Projeto Califórnia, Cânion do Xingó.
Das mais belas, reboculosas, sapientes mulheres, fortes e criativos homens, frutos orgulhosos desta terra.
Dos criativos artesãos, alegres sanfoneiros e cantores bons de gogó.
Eita que Sergipe é bom que só!
Convidativo tu és!
Também, pudera, não bastasse tudo isso, ainda tens belas praias, povo sorridente e receptivo, os doces da Dona Nena e, no famoso bairro Castelo Branco, os mais saborosos sorvetes e picolés.
Na capitá, a orla mais bonita do Brasil, com direito a pedalinhos, patos, laguinhos e um atuante e convidativo oceanário.
Quem vê tudo isso não imagina o quão tu és
novinho... hoje comemorando o teu tenro bicentenário.
E, com tantas conquistas, reúnes o mais lindos dos mundiais cenários.
Parabéns, Sergipe!
Parabéns pelo teu valor sergipanamente extraordinário!]
Imagem Ilustrativa do Post: Sergipe // Foto de: Thompson Sa // Sem alterações
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