Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos

 

Como eu te odeio!

Odeio como você não me larga,

Odeio como você me mantém,

sempre, sufocada.

 

Odeio o seu olhar taciturno,

a sua constante indiferença.

Porém, o que me deixa em cólera,

é a sua, ausência.

 

Odeio essa força que tens,

sobre minha alma e meu ser.

Odeio seus crebos esforços,

faz-me, ceder.

 

Odeio esse conflito que me causa,

odeio como me deixa em choque.

odeio como meu ódio se esvai,

no seu simples, toque.

 

Odeio como acordo todos os dias,

determinada a lhe esquecer.

Odeio seus lábios na minha mente,

todo, anoitecer.

 

Odeio a energia gasta em te ver,

distribuindo amor, alegria e prosa.

E pra você, o que sou?

Sua simples, sobra.

 

Odeio me perder por te querer,

odeio não poder te dizer:

que acima de tudo,

eu me odeio, por amar você.

 

Imagem Ilustrativa do Post: Grito // Foto de: Jose Losada - Fotografía // Sem alterações

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