O LIMITE É O PRÓPRIO CORPO

12/04/2020

Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos

A rotina aprisiona

Aqueles que desistem

E deslembram de colocar em desuso
A fábrica de ideias sem endereço

Estamos acostumados

Com aquilo tangenciável

Quando na verdade

Aquilo que não aparece

É muito mais interessante

O desconhecido faz brotar

Um corpo sem limites

Uma porção de coisas inúteis

A serem reutilizadas

Com o dom de fazer

As palavras ganharem

Fôlego de pensamentos

A velocidade atrasar

O encontro necessário

Assuntos sem importância

Ganham novos sentidos

Quase sempre estamos no inverso

Acontecendo dentro da poesia

Nada está fora da arte

De ser encantado pelos versos

De um poeta sem nome ali agora

 

Imagem Ilustrativa do Post: Olhando o futuro através do espelho. // Foto de: PAULO LINS // Sem alterações

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