O GOSTO DA LIBERDADE

14/07/2021

Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos

Meu olhar é livre e é livre, porque não penso.
E nessa liberdade da vida, vou pensando naquilo que vivo e vivendo aquilo que não penso.

Gosto de ser assim: meio louco, meio promíscuo.
E nessa promiscuidade, sempre acabo desfazendo dos pesos que não me pertencem.
Mais leve e menos promíscuo, sigo a vida do jeito que deve ser, ou melhor, do jeito que dá pra
ser.

Tenho costume de andar nas tardes quentes da primavera e ver coisas que nunca vi.
Acho lindo esse nascimento das coisas que as trago à terra.
Mas também gosto dos inocentes que nunca viram a primavera.

Quando não tenho nada para fazer, gosto de pensar, mas logo me canso.
Pensar é coisa chata! É lutar com aquilo que nunca amei.

Por isso creio no mundo e creio, porque gosto de crer.
Se as coisas são reais ou não, eu não me importo.
Das poucas coisas que prezo, é saber que a poeira nascida ontem, tornou-se velha e morreu.

 

Imagem Ilustrativa do Post: Woman // Foto de: Blondinrikard Fröberg // Sem alterações

Disponível em: https://www.flickr.com/photos/blondinrikard/14135607987

Licença de uso: http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode

O texto é de responsabilidade exclusiva do autor, não representando, necessariamente, a opinião ou posicionamento do Empório do Direito.

Sugestões de leitura