Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
Meu olhar é livre e é livre, porque não penso.
E nessa liberdade da vida, vou pensando naquilo que vivo e vivendo aquilo que não penso.
Gosto de ser assim: meio louco, meio promíscuo.
E nessa promiscuidade, sempre acabo desfazendo dos pesos que não me pertencem.
Mais leve e menos promíscuo, sigo a vida do jeito que deve ser, ou melhor, do jeito que dá pra
ser.
Tenho costume de andar nas tardes quentes da primavera e ver coisas que nunca vi.
Acho lindo esse nascimento das coisas que as trago à terra.
Mas também gosto dos inocentes que nunca viram a primavera.
Quando não tenho nada para fazer, gosto de pensar, mas logo me canso.
Pensar é coisa chata! É lutar com aquilo que nunca amei.
Por isso creio no mundo e creio, porque gosto de crer.
Se as coisas são reais ou não, eu não me importo.
Das poucas coisas que prezo, é saber que a poeira nascida ontem, tornou-se velha e morreu.
Imagem Ilustrativa do Post: Woman // Foto de: Blondinrikard Fröberg // Sem alterações
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