Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
Para além da visão existe um espectro de cores no olhar.
E o olhar situa-se preso em um ponto.
Esse ponto solto é onde alguém foi e não tornou, onde a imagem se desfez.
Para além da realidade existe o oculto. É no sublime que os sentidos florescem.
O sublime é o topo e não se sabe mapeá-lo. Eu não sei chegar até o ápice dos sentidos, muito embora os sinta demasiadamente. Não sei sequer, como chegar do eu para mim e tenho dúvidas bobas quanto às tonalidades.
Como as pessoas enxergam os tons de azul? E amarelo?
Os tons não são os mesmos. O olhar também não e tudo depende do ponto mirante.
Diante do sublime, a intensidade: e é ela que concretiza os meus tons desarmônicos.
E me deparo com os tons de mistério diante de um precipício que me proporciona olhar do eu para mim enquanto me transmuto decompondo palavras.
Imagem Ilustrativa do Post: mosaico // Foto de: DavidiZydd // Sem alterações
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