NOTAS SOBRE OS TONS

06/11/2019

Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos

Para além da visão existe um espectro de cores no olhar.

E o olhar situa-se preso em um ponto.

Esse ponto solto é onde alguém foi e não tornou, onde a imagem se desfez.

Para além da realidade existe o oculto. É no sublime que os sentidos florescem.

O sublime é o topo e não se sabe mapeá-lo. Eu não sei chegar até o ápice dos sentidos, muito embora os sinta demasiadamente. Não sei sequer, como chegar do eu para mim e tenho dúvidas bobas quanto às tonalidades.

Como as pessoas enxergam os tons de azul? E amarelo?

Os tons não são os mesmos. O olhar também não e tudo depende do ponto mirante.

Diante do sublime, a intensidade: e é ela que concretiza os meus tons desarmônicos.

E me deparo com os tons de mistério diante de um precipício que me proporciona olhar do eu para mim enquanto me transmuto decompondo palavras.

 

Imagem Ilustrativa do Post: mosaico // Foto de: DavidiZydd // Sem alterações

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