NOTAS SOBRE O RIO

19/01/2020

Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos

No subterrâneo da linguagem o meu corpo entra em ebulição.

E anseia incontrolavelmente por arte

E me faz incessantemente caminhar sobre o calçadão de Ipanema

Em busca de algo que eu deveria saber, mas não sei.

Não sei sequer o que busco, menos ainda o sentido de buscar

Sinto o Rio efervescer meu corpo

E resultar em um fascinante amor pela cidade

O Rio é o meu corpo em movimento,

É cada gesto inesperado,

É o emanar de poesia,

É uma mensagem de amor que se esconde em uma entrelinha,

E me faz amar o indecifrável

E apreciar o incontrolável.

No ápice do Corcovado pude ver que a beleza da cidade vai além da harmonia

A beleza está nas entrelinhas de um encontro,

Na exuberância de sua simetria,

E vai além da poética da Cidade Maravilhosa.

Me desloca do “eu” para “mim” no processo de autodescoberta

O Rio é, sobretudo, a minha memória genuinamente feliz.

 

Imagem Ilustrativa do Post: rio angra // Foto de: cowins // Sem alterações

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