Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
No subterrâneo da linguagem o meu corpo entra em ebulição.
E anseia incontrolavelmente por arte
E me faz incessantemente caminhar sobre o calçadão de Ipanema
Em busca de algo que eu deveria saber, mas não sei.
Não sei sequer o que busco, menos ainda o sentido de buscar
Sinto o Rio efervescer meu corpo
E resultar em um fascinante amor pela cidade
O Rio é o meu corpo em movimento,
É cada gesto inesperado,
É o emanar de poesia,
É uma mensagem de amor que se esconde em uma entrelinha,
E me faz amar o indecifrável
E apreciar o incontrolável.
No ápice do Corcovado pude ver que a beleza da cidade vai além da harmonia
A beleza está nas entrelinhas de um encontro,
Na exuberância de sua simetria,
E vai além da poética da Cidade Maravilhosa.
Me desloca do “eu” para “mim” no processo de autodescoberta
O Rio é, sobretudo, a minha memória genuinamente feliz.
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