NÃO MAIS

18/03/2020

Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos

Já não mais sei

O que esperar de mim,

O que esperar de nós(?)

Doei-me por inteira, e

Perdi-me em teus falsos encantos

Maldosos e prepotentes,

Era tudo um engano.

 

Já não mais sei

O que esperar de ti.

Não mais estamos a sós.

Coloquei-me em evidência,

Livrei minha consciência,

Tirei-me dessa insolência, que

Tanto me iludia, tanto me desolava,

Tanto me torturava, e que, por anos,

Alimentava sua violência.

 

Já não mais sei o que esperar de mim.

Hoje, não mais existe “nós”, apenas registros,

Confusos e vazios, de

Quando estivemos a sós, de

Quando existia um “nós”, de

Quando calastes minha voz, de

Quando o amor ainda pairava, de

Quando você ainda me amava e

Considerava a mulher que lhe acompanhava.

 

Já não mais sei o que aqui escrevo,

Já não mais sei em que acreditar.

São tantas memórias, tantos acontecimentos.

Tantas idas e vindas, tantos momentos.

Já não mais sei o que esperar de mim,

O que esperar de ti,

O que esperar de nós.

Não mais estamos a sós.

Enfim pude desatar os nós, que

Me prendia

A você.

 

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