MEU MUNDO

05/02/2020

Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos

Meu mundo não há
Porque no meu mundo
O mundo se foi
No tempo
Enquanto
Se cruzam e se perdem
O antes e o depois
Todo é rápido
Tudo é vão
O beijo dilacerado
No sorriso
A constante curva
Da liquidez
Os dedos ágeis
A língua vil
Tanto quanto miragem
De perto, se consumiu
O longe se aproxima
Feito manteiga no pão
Nada se anima
Nada, nunca.
Talvez, sim ou não.

 

O texto é de responsabilidade exclusiva do autor, não representando, necessariamente, a opinião ou posicionamento do Empório do Direito.

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