MEU CABELO, E DAÍ?

23/04/2021

Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos

 

Cabelo de Homem da Caverna?

O racismo se supera

Estampado numa tela

É o programa que rola depois da novela.

 

Fios Capilares

Que atrai tantos olhares

Que por meio de maldades

Apresentam dolosas similaridades.

 

Foi com o João

Também rolou com o cabelo da Ludmilla

Desdenham do seu cabelo na televisão

E o fazem de uma forma "divertida".

 

Não ligam de agir com preconceito

Não concedem o mínimo de respeito

E depois que está feito

Ainda te culpam por entender de outro jeito

 

Daí diz que não é Racismo

No mínimo uma injuria racial

Se deixar, falam que está de vitimismo

E alegam ter um parente igual.

 

Já passou da hora

Vejam, já demora

De mandar o racismo embora

E não se desculpar da boca pra fora.

Código Penal?

Será que dá conta do problema.

O racismo é estrutural

Podre, chega a dar gangrena.

Deixem os cabelos dos manos

Deixem os cabelos das minas

Deixem de ser desumanos

Triste rima.

E assim o poema se finda…

 

Imagem Ilustrativa do Post: woman surrounded by butterflies // Foto de: Jessica Felicio // Sem alterações

Disponível em: https://unsplash.com/photos/kgv0t4pI1T4

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