Insônia

23/09/2020

Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos

Sigo-te ponteiros

Numa incansável ciranda

Paulatinamente saltam entre pontos

Que marcam infinitas porções de tempo.

Ouço-te zombar

Açoita meus sentidos,

Clamando o insólito sono.

Desvairados ponteiros

Comandam o passo controlado

Que meus olhos apreciam atônitos

Penso que retornam ao mesmo ponto...

Engano-me, pois.

A cada salto representa o hiato

Entre o passado e o insurreto incansável momento.

 

 

Imagem Ilustrativa do Post: Person lying on bed // Foto de: Pixabay // Sem alterações

Disponível em: https://www.pexels.com/photo/alone-bed-bedroom-blur-271897/

Licença de uso: https://www.pexels.com/photo-license/

O texto é de responsabilidade exclusiva do autor, não representando, necessariamente, a opinião ou posicionamento do Empório do Direito.

Sugestões de leitura