Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
Inapto estou neste processo condenatório que a memória, em vã esperança, alimenta o desejo de consumir o pudor que exala em ti!
Alieno, portanto, em defesa espúria, atos pecaminosos que ecoam sobre mim para ti... A mente testemunha as acusações da promotoria que em riste aponta consequências em hipotéticas causas sem que a tese seja concluída para margear antíteses irreais numa pseudo dialética.
Estou condenado a vagar...
o juízo que fazes de ti quando deleita a pena que pesa sobre nós, é mais concreta que a tonelada do desejo imaginário que apimentam os dedos que percorrem teu corpo ardente em amante sofreguidão...
Ah! Processo complexo, recursos em instâncias diversas, tendem a justificar o pesar acusatório... mas, há destino que, em valsa, sussurrenta sustenta os argumentos e faz desde momento cíclico, avassalador.
Imagem Ilustrativa do Post: Statue of Justice - The Old Bailey // Foto de: Ronnie Macdonald // Sem alterações
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