Tudo começa com um singelo gesto de adicionar nas redes sociais, tais como facebook e Instagram.
A figura de uma mulher muito bonita e atraente, entra no perfil da vítima, adiciona, e a partir desse momento, o criminoso e a vítima começam a conversar.
As vítimas em sua maioria são homens, preferencialmente casados, com média de idade entre 40 a 50 anos. Suspeita-se que são enviados pedidos de amizades para vários possíveis alvos do golpe.
Desde o início do contato quem envia as mensagens é um estelionatário. Ele se passa por essa jovem atraente usando o perfil falso nas redes sociais. Durante a conversa, o golpista pede outros contatos, como número do WhatsApp, chegando a trocar fotografias íntimas. A partir desse momento a sedução dar lugar a ameaças e a extorsão.
A prática criminosa busca extorquir valores que chegam até R$ 20 mil (vinte e mil reais).
Depois da troca de fotos íntimas, um homem entra em contato com o alvo. Por telefone, apresenta diferentes identificações. Pode-se dizer pai da jovem, advogado ou mesmo delegado, que estaria investigando o caso.
Quando se identifica como pai, o golpista alega que descobriu o relacionamento e que a filha é menor de 18 anos. Ele ameaça que vítima responderá por pornografia infantil. Diz que irá até a polícia. O golpista exige uma quantia em dinheiro para não "denunciar" o suposto crime.
Em alguns casos, o estelionatário afirma que o homem será processado ou preso (quando se identifica como advogado ou policial). Outra tática dos criminosos mira alvos casados. O golpista ameaça expor as fotografias e a troca de mensagens para a esposa da vítima. É uma forma de tentar convencer os alvos a depositarem os valores exigidos.
Uma das suspeitas investigadas pela polícia é que por trás dos perfis das jovens estejam presidiários. Seria mais uma forma de os criminosos conseguirem acesso a valores mesmo atrás das grades.
Como evitar a não cair no golpe:
- Evite iniciar conversas por meio de aplicativos de mensagens com perfis desconhecidos.
- Não troque fotografias, que possam ter conotação íntima, por meio de aplicativos, como WhatsApp ou Messenger.
- Evite conversas por meio de aplicativos com prefixo telefônico desconhecido.
- Não faça depósitos, transferências ou pagamentos para desconhecidos.
- Se for vítima de algum golpe ou de tentativa de abordagem desse tipo, procure a polícia e registre ocorrência.
Notas e Referências
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