FELICIDADE

23/07/2021

Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos

A felicidade tem tudo a ver mesmo é com a idade.
Quando criança, não nos preocupamos, nem importamos com ela.
Na infância nos acostumamos a vivê-la no seu estado bruto mesmo,
sem qualquer conceito ou preconceito.
A coisa era tão boa que não importava se seu nome era felicidade, ou qualquer outro nome.
A sensação de pertencimento, animação, comunhão, alegria, era tremenda.
Ser feliz na cidade (feliz cidade) ou no campo não havia diferença.
Tudo era a tal felicidade, só não sabíamos o que era mesmo.

Depois que viramos adultos de verdade é que essa coisa passou a ser motivo de perseguição.
Então, nada mais apropriado chamá-la de felicidade (FELIZIDADE).
Também, nada mais apropriado ter a CIDADE dentro do seu nome.
Porque essa coisa doida que todos querem e procura, é coisa de cidade mesmo.
E quanto maior é a cidade, maior é o desejo por ela: a felicidade.
Talvez, a nossa busca por espaços mais tranquilos e bucólicos,
justifica e nos prova porque tanto precisamos do contato sublime com a natureza.
Fugir da cidade virou rotina para a busca da felicidade.

Só falta nos atentarmos para o fato que a felicidade,
e todo esse frenesi em torno dela, é mesmo coisa da idade.
E que, para encontrá-la, não adianta só fugir da cidade.
Basta voltar a ser criança.


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