Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
Feito Eros que amou a Psiquê
Sem deixar que a musa o avistasse
Sem poder ter seu rosto revelado
Ou jamais contemplar a sua face
Eu estou desse modo exatamente
Sem jamais perguntar se já me amasse
Desse modo o amor em mim já nasce
Com a certeza da dúvida em demasia
Sem jamais ter quem quero do meu lado
Ou poder ter do lado a maestria
Do teu corpo imortal em carne e alma
Me fazendo essa linda alegoria
Quem me dera poder numa poesia
Descrever esse amor, amor sincero
Ah se Zeus concedesse esse atributo
De fazer meu placar sair do zero
E Afrodite sem mágoas permitisse
Que eu ganhasse a mulher que eu tanto quero
Duas almas polidas com esmero
Dois amantes de fato apaixonados
Um nasceu para o outro não há dúvidas
O destino os tornou entrelaçados
E pra cena final desse estampido
Só a flecha envolvente do cupido
É capaz de acender o amor, porque
Vamos ser minha flor muito sinceros
Se você me aceitar como o seu Eros
Vou te ver como a minha Psiquê.
Imagem Ilustrativa do Post: Eros // Foto de: Amanda Slater // Sem alterações
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