EXPOSIÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ÀS REDES SOCIAIS E A NECESSIDADE DE EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA DIGITAL NAS ESCOLAS

23/05/2023

Coluna Direitos de Crianças, Adolescentes e Jovens / Coordenadores Assis da Costa Oliveira, Hellen Moreno, Ilana Paiva, Tabita Moreira e Josiane Petry Veronese

O ambiente escolar tem sofrido várias alterações nas últimas décadas, em grande parte, devido aos avanços tecnológicos que estão  remodelando a forma como aprendemos, ensinamos, interagimos e convivemos. A educação e a tecnologia se tornaram parte de um mesmo mundo e as dificuldades encontradas  para lidar com novos desafios – como o novo formato de relações pessoais, o bulling, o cyberbulling, o vício digital, golpes virtuais, fake news, etc. - nos direcionam para novos problemas, que só poderão ser enfrentados através de uma educação visando o uso adequado e saudável da tecnologia, e não unicamente através dela.

As novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs),  revolucionaram a interação humana em diversas esferas e o desenvolvimento das redes sociais e de ambientes virtuais de interação formaram um novo ambiente de socialização entre as pessoas. A influência das tecnologias de comunicação no comportamento de crianças e adolescentes, sobretudo nas redes sociais, é o reconhecimento da inexistência de separação entre o ambiente virtual e o ambiente real, entre os chamados “ambientes online” dos “ambientes offline”.  Há a ideia de uma narrativa fluída entre os ambientes, sendo que, conforme relata Keipi et. al. (2017), as  formas populares de expressão e interação online refletem os desejos próprios de relação e necessidades que existem offline. O ciberespaço – e a internet, mais especificadamente – se tornou um ponto de encontro do mundo.

Convém mencionar que tal cenário foi potencializado a partir da pandemia da Covid-19, que levou ao distanciamento social, fazendo com que o ambiente virtual se tornasse ainda mais imprescindível à manutenção da sociabilidade. Nesse contexto, as TIC’s não tratam apenas de grandes melhorias tecnológicas, mas também de como a internet tem transformado o uso da comunicação e da informação (KEIPI et al., 2017). Em outras palavras, trata-se da própria inserção da interatividade e sociabilidade no ambiente virtual, tendo em vista que os usuários passaram de um comportamento mais passivo diante da nova realidade virtual que se apresentava, para um comportamento ativo e de reais produtores de novos conteúdos.

Diante disso, a separação entre ambiente online e ambiente offline pode se apresentar como uma “armadilha metodológica para compreender a experiência humana transformada reiteradamente pelo domínio do tecnológico” (VALENTE; NERIS, 2019, p. 29). Ou seja, referida separação passa a ser de importância imprescindível, uma vez que a análise dos fenômenos sociais pelo viés das minorias – neste caso, da infância e adolescência  – demonstra o fluxo constante entre tais ambientes, sendo possível afirmar, assim, a existência de “condicionamentos recíprocos entre tecnologias da informação e da comunicação e relações sociais” (VALENTE; NERIS, 2019, p. 38).

Em que pese esses desafios, a interação online pode trazer novas oportunidades para as relações de usuários que pensam e se portam de maneira semelhante, auxiliando na constituição de novas teias de relações sociais, isto é, de novas conexões, bem como formação de grupos e constituição de comunidades. Esses benefícios são validados por aqueles que buscam o próprio senso de pertencimento que, por vezes, não conseguiu realizar fora do ambiente virtual.

Constata-se que o espaço cibernético, funciona como um modelo de existência completa, um lugar que detém linguagem própria, ao mesmo tempo em que interage com as dinâmicas sociais já existentes no mundo offline. Assim, este espaço faz parte dos novos fenômenos sociais que se desenham na pós-modernidade. Tais contornos, considerando-os conjuntamente, ajudam, também, a desenhar as novas perspectivas sociais e como se apresentam as novas teias de relações humanas.

 

O desenvolvimento infantojuvenil e as redes sociais

Nesse contexto, algumas práticas digitais, tais como o processamento de dados com o consequente perfilhamento dos usuários, que buscam um direcionamento comportamental em uma sociedade guiado pelo consumo e pelo capitalismo, vem se tornando práticas rotineiras que podem levar a interferências diretas no desenvolvimento pleno e saudável, principalmente daqueles que desenvolvem sua identidade inseridos neste meio, e neste contexto está a  população infantojuvenil.

As redes sociais, em conjunto com a forte influência e presença da publicidade e do marketing direcionados às crianças e adolescentes, também proporciona uma nova dinâmica à rotina das mesmas (a interatividade). Nesse sentido, o público infantojuvenil deixa de ser apenas um mero telespectador e passa a agir como transmissor, seja de conteúdo – publicando suas próprias mídias autorais -, seja no papel de fomentar e dissipar os discursos ali propostos.

Apesar da maior familiaridade dos “nativos digitais” com a conectividade e seus dispositivos, ressalta-se que as crianças e adolescentes ainda não possuem a visão crítica dos conteúdos que estão consumindo e a isso se inclui, também, as representações sociais que ali se disponibilizam, de onde se pode  inferir inúmeros cenários e consequências. Em outras palavras, deduz-se que os nativos digitais  se desenvolvem nesse novo cenário de ausência de distinção entre o virtual e o real. Sua identidade é construída tanto no digital, quanto no real, como sendo apenas uma, com suas devidas complementações, sendo representadas em dois, três ou mais espaços diferentes.

Sendo assim, a internet passa a se apresentar como um ambiente de extensão das próprias relações sociais, provocando novos fenômenos de estruturação da dinâmica social, uma vez que, nesta nova organização social, não é mais possível separar o mundo real do mundo digital. Ambos fazem parte de uma compexa teia de relações. De acordo com a pesquisa sobre O Uso da Internet por Crianças e Adolescentes no Brasil, realizada pelo Centro Regional para o Desenvolvimento da Sociedade de Informação (Cetic), departamento ligado ao Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto (NIC.br), somente no ano de 2021, o total de 93% da população entre 9 e 17 anos era usuária de Internet no Brasil (TIC KIDS ONLINE BRASIL, 2022).

Constata-se, a partir desse cenário, que é necessário aprofundar a análise visando compreender as crianças e os adolescentes como receptores de riscos, ao passo que, ainda não dispõe de plena consciência acerca das informações que acessam. Sendo assim, é necessário promover uma educação direcionada aos mesmos sobre os aspectos positivos e negativos a que estão expostos nas redes sociais. A escola tem um papel importante no desenvolvimento das competências socioemocionais de seus alunos, devendo prepará-los para que tenham condições reais de ampliar e entender seu papel como agentes na era digital, considerando também os contextos sociais e culturais em que estão inseridos.

 Crianças e adolescentes, no geral, relatam uma série de conflitos existentes na internet, tais como cyberbullying, assédio, racismo e, até mesmo, o compartilhamento não autorizado de imagens íntimas. Ademais, cabe mencionar algumas outras ações muito comuns percebidas entre adolescentes quando da utilização do ambiente virtual, é a prática de sexting, que ocorre quando do compartilhamento de mensagens, fotos ou imagens sexualmente explícitas por meio do computador ou de dispositivos móveis (VERONESE; COSTA, 2020).

De acordo com relatório da pesquisa supramencionada, embora o “envio de nudes” – ou seja, fotos íntimas, geralmente com teor sexual - ocorra entre meninos e meninas, os relatos de vazamento são muito mais comuns quando se trata de fotos das adolescentes (DINÂMICAS DE GÊNERO E USO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS, 2021).  Ademais, em muitos casos, se verifica a presença da pornografia de vingança como consequência. Essa, por sua vez, se configura quando da exposição pública de fotos íntimas de terceiros, por questões de vingança, como o próprio nome já sugere. Ainda, entre estes fenômenos, é possível identificar a divulgação e circulação de informações falsas, dentre as quais, crianças e adolescente possuem uma menor capacidade de distinção, sobretudo em razão de sua vulnerabilidade, por estarem em fase de construção, tanto de sua personalidade quanto de sua identidade.

Corroborando a isso, não se pode deixar de mencionar o crescimento do fenômeno dos influenciadores digitais mirins, que são crianças que se utilizam de sua imagem e poder nas redes, a partir da criação de alguns conteúdos, expondo o seu dia a dia, e que, na maioria das vezes, são patrocinados pelas grandes (ou pequenas) marcas para divulgar os produtos, geralmente recebendo alguma contraprestação em troca.

Segundo Keipi et al., (2017), jovens usuários – tais como crianças e adolescentes – tendem a se tornarem os usuários mais ativos das novas tecnologias. Não obstante, eles  são o grupo com maior potencial de risco quando se trata de uma exposição imprudente junto as novas tecnologias. A razão para tal ponto advém do fato de que crianças e adolescentes possuem menos reflexão crítica ao tipo de conteúdo que se está consumindo, bem como, um controle cognitivo relativamente imaturo, porque os comportamentos adotados durante as fases de desenvolvimento são menos criteriosos e acabam sendo reforçados, o que potencialmente esconde o acesso a conteúdos benéficos de natureza contrastante (KEIPI et al., 2017).

Cabe mencionar que entre crianças e adolescentes de 09 a 14 anos, a rede social mais utilizada é o TikTok; já na faixa etária de 15 a 17 anos, a principal rede é o Instagram (TIC KIDS ONLINE BRASIL, 2022). Em ambas as redes sociais, a cultura prevalecente é a de captação de dados, análise de personalidade, entrega de conteúdos aleatórios e, por fim, influência, seja essa sobre o comportamento, seja sobre a identidade, sua autoestima ou sobre seu poder de compra. Ainda, em ambas as redes sociais, a imagem se encontra no centro do debate, em formato de vídeos ou de fotos, deixando de lado o engajamento no que tange aos textos, por exemplo. A mesma pesquisa identificou que sites de vídeos são as principais ferramentas pelas quais crianças e adolescentes têm contato com propaganda ou publicidade (TIC KIDS ONLINE, 2022).

Nesse sentido, as redes sociais acabam ensejando um maior cuidado em relação ao acesso das crianças e adolescentes. Além dos fatores já listados, padrões de comportamento são introjetados na percepção dos mesmos, interferindo em seu pleno desenvolvimento. Por exemplo, páginas que se centram na hipervalorização da imagem e da beleza, impondo padrões que são praticamente inatingíveis, baseados em estereótipos de magreza, branquitude, etc., tendem a ser um perigo ao desenvolvimento – sobretudo mental – de crianças e adolescentes.

Com isso, verifica-se que a internet se tornou o local natural para a população infantojuvenil, onde transitam com bastante frequência e tranquilidade. Isso pode ocasionar, conforme referem Veronese e Costa (2020, p.11), a criação de uma nova identidade, a partir da edição de imagens e vídeos, possibilitando a sua projeção “de acordo com uma realidade previamente selecionada para ser exibida nas redes”. Corroborando a isso, conforme refere Keipi et al. (2017), a construção da identidade online pode ser facilmente criada e apagada, de forma que é possível recomeçar ou reforçar novas tentativas, sem revelar impressões ou experiências desfavoráveis em outros momentos.

Nesse cenário é que se entende tal geração como a “geração do eu”. Esse novo espaço apresentado pelas plataformas das redes sociais deu origem à produção do chamado “show do eu”, ou seja, uma sensação de necessidade constante de autoexposição como forma de (re)afirmação, em uma geração que só se enxerga e se constrói através das redes digitais.  Nestes ambientes virtuais e digitais, os usuários são julgados por meio dos likes recebidos e da interatividade gerada, isto é, do denominado engajamento.  

Em adesão a essas concepções, Castells (1999, p. 24) também se dedica a análise da construção da identidade na era da sociedade em rede, entendendo que a construção da identidade coletiva ocorre em razão do “conteúdo simbólico dessa identidade, bem como de seu significado para aqueles que com ela se identificam ou dele se excluem”. Assim, Keipi et al. (2017, p. 06), mencionam que as redes sociais também são importantes mecanismos para moldar identidades, tendo em vista que as atividades em rede (postar fotos, compartilhar vídeos, comentários, opiniões pessoais e etc.), fazem com que os usuários explorem “uma multidão de métodos de autoexpressão por meio de perfis customizados”.

Mas esse cenário de auto-exposição e individualização trazido pelas redes, também permitiu o surgimento do fenômeno da criação de novas comunidades, nas quais os jovens, sobretudo adolescentes, se sentem pertencentes. Assim, a centralidade que as novas tecnologias de informação e comunicação ganharam na vida cotidiana possui relação direta com os sentimentos de interação, pertencimento e acolhimento, gerado quando se identifica o seu próprio “eu” nos demais.

No mesmo sentido, Keipi et al (2017) refere que na internet, o suporte social e a forma desejada de validação de suas ações podem estar apenas a um clique de distância, estando ao alcance de qualquer um que desejar. Assim, a interação on-line possibilita também a criação de códigos comunicacionais específicos o que leva a uma nova forma de criar vínculos sociais entre seus seguidores. Dessa maneira, no ambiente das redes sociais, tanto usuários quanto as comunidades podem se identificar da forma como gostariam. No caso dos adolescentes, por exemplo, quando possuem a mesma opinião podem ser convenientemente encontrados e agregados a determinados grupos. Essa interação está cada vez mais mediada pelo meio online, onde outras formas de expressão, gestão de relacionamentos e socialização são possíveis. Sendo assim, “a escala de conexões sociais podem ser elevadas ou diminuídas dependendo do desejo de audiência”. (KEIPI et al., 2017, p. 19).

Portanto, percebe-se que a exposição excessiva dos jovens às redes sociais se apresenta como “duas faces da mesma moeda”. Ou seja, pode ser algo positivo, ao mesmo tempo em que pode  gerar consequências desagradáveis ao desenvolvimento cognitivo de ciranças e jovens, implicando riscos aos usuários. Inicialmente, cabe destacar que as novas tecnologias podem intensificar a hipersexualização de adolescentes, além de ser possível alterar os sentidos convencionais de discursos, produzindo narrativas sobre comportamentos, estilos de vida e visões de mundo. Não obstante, tais riscos não se limitam apenas à violência e exposições não consentidas de conteúdos, mas, de maneira mais profunda, se identifica os impactos cognitivos e suas repercussões no processo de socialização, considerando que seus cérebros vão sendo remodelados pela repetição do processo online, além de prováveis consequências neurológicas.

De acordo com Carr (2011, p. 164), a interatividade permite um acesso universal e facilitado às informações por meio de algumas ferramentas, ao mesmo tempo em que “nos transforma em ratos de laboratório constantemente apertando alavancas para conseguir diminutas porções de ração social ou intelectual”. Corroborando, Rosen e Cheever (2013) afirmam que essa hiperconectividade constante ativa as regiões cerebrais associadas à linguagem, à memória e ao processamento visual com menos intensidade, isto é, não possuem muita atividade na área pré-frontal. Sendo assim, a tendência é que a criança ou adolescente, durante o período em que se encontra online, repita as mesmas ações ou similares incessantemente em resposta aos estímulos que lhe são transmitidos.  

Cabe mencionar, ainda, que é a partir do brincar que a criança se apropria do contexto cultural, bem como constrói sua teia de relações sociais. Todavia, a dimensão virtual acaba por deteriorar as concepções de espaço e tempo neste desenvolvimento, de forma a ameaçar a construção da sociabilidade. Diante disso, o ato de quantificar e medir não é um ato neutro, uma vez que tais tecnologias, muito potencializadas pelas redes sociais, legitimam certas formas, tanto de conhecimento, quanto de relações.

Diante do avanço imensurável das novas Tecnologias de Comunicação e Informação, em que se reconhece o potencial positivo e/ou negativo dos ambientes virtuais para o desenvolvimento da população infantojuvenil, é imperioso considerar as desigualdades socioeconômicas e culturais distintas que afetam as garantias de pleno desenvolvimento e de direitos fundamentais de parte dessa população, sendo a educação familiar e escolar ferramentas indispensáveis para a prevenção de muitos problemas relacionados ao uso indiscriminado das redes sociais por parte de crianças e adolescentes.

A sala de aula é um espaço importante para trabalhar a cidadania digital, através da conscientização do uso responsável e apropriado das novas tecnologias, bem como, das consequências advindas através do não respeito às regras morais, éticas e jurídicas pelo mal-uso das mesmas. É essencial  assimilar que ações e condutas tais como,  exposição de dados e de informações pessoais ou de outras pessoas,  podem ter impactos e consequências para si e para os outros. Cabe ressaltar que, como em todos os aspectos da vida, também na área digital há direitos e deveres. 

Através da educação para a cidadania digital os professores devem ser devidamente preparados para trabalhar com seus alunos sobre o uso apropriado das novas tecnologias de informação, fazendo-os compreeender que as pessoas têm direito de utilizar as redes sociais para  interagirem com os demais usuários, para produzirem conteúdos e disporem de segurança nos acessos. Porém, em contrapartida, elas têm o dever de interagir de forma educada, compartilhando informações de qualidade, de maneira respeitosa com os outros, sem submetê-los a situações constrangedoras.

De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a escola deve possibilitar aos estudantes apropriar-se das linguagens das tecnologias digitais e tornar-se fluentes em sua utilização. Sendo assim, é essencial que as escolas estejam preparadas para disponibilizar a aplicação dos recursos tecnológicos em suas atividades, ao lado de uma maior conscientização sobre o uso adequado e saudável desses recursos (BRASIL, 2019).

Dessa forma, verifica-se que a expansão da cultura digital obriga o sistema educacional a adentrar em um novo espaço, repleto de desafios atinentes ao uso das tecnologias digitais. Esse cenário faz com que seja extremamente necessário o estímulo da  reflexão da população infantojuvenil para o uso crítico e democrático das redes sociais e demais tecnologias da informação, bem como, sobre as adversidades a que estão expostos no seu cotidiano através dos conteúdos consumidos e produzidos no mundo digital.

 

Notas e referências

ASSOCIAÇÃO DATA PRIVACY BR. Dados e direitos na infância e adolescência no ambiente digital: caminhos para a proteção jurídica no Brasil e Argentina. 2022. Disponível em: https://www.dataprivacybr.org/wp-content/uploads/2022/07/Dados-e-direitos-na-infancia-e-adolescencia-no-ambiente-digital_VF-ACES.pdf. Acesso em: 30 ago. 2022.

BAUMAN, Zygmunt. Sobre educação e juventude: conversas com Riccardo Mazzeo. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.

BRASIL. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei 2557 de 04 de outubro de 2022. Institui a Política Nacional de Proteção Digital das Crianças e Adolescentes – PNPD. Disponível em:  https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2335259. Acesso em: 10 out. 2022.

BRASIL. Lei 12.965, de 23 de abril de 2014. Estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 2014. Disponível em:  http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l12965.htm. Acesso em: 09 set. 2022.

BRASIL. Lei 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispões sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 09 set. 2022.

CARR, Nicholas G. A geração superficial: o que a Internet está fazendo com nossos cérebros. Tradução Mônica Gagliotti Fprtunato Friaça. Rio de Janeiro: Agir, 2011.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede: a era da informação: economia, sociedade e cultura. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL. Pesquisa sobre o uso da Internet por crianças e adolescentes no Brasil: TIC KIDS Online Brasil 2019. 1 ed. São Paulo: Comitê Gestor de Internet no Brasil; Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR, 2020. Disponível em: https://cetic.br/pt/publicacao/resumo-executivo-pesquisa-sobre-o-uso-da-internet-por-criancas-e-adolescentes-no-brasil-tic-kids-online-brasil-2019/. Acesso em: 21 jun. 2021.

COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL. Pesquisa sobre o uso da Internet por crianças e adolescentes no Brasil: TIC KIDS Online Brasil 2021. 1 ed. São Paulo: Comitê Gestor de Internet no Brasil; Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR, 2022. Disponível em: https://cetic.br/pt/pesquisa/kids-online/publicacoes/. Acesso em: 25 ago. 2022.

COMITÊ GESTOR DE INTERNET NO BRASIL. Dinâmicas de gênero e uso das tecnologias digitais: um estudo sobre crianças e adolescentes na cidade de São Paulo. In: Graziela Castello et.a al (org.). Dinâmicas de gênero e uso das tecnologias digitais: um estudo com crianças e adolescentes na cidade de São Paulo. 1 ed. São Paulo: Centro Brasileiro de Análise e Planejamento Cebrap, 2021. Disponível em: https://cetic.br/pt/publicacao/dinamicas-de-genero-no-uso-das-tecnologias-digitais-um-estudo-com-criancas-e-adolescentes-na-cidade-de-sao-paulo/. Acesso em: 21 jun. 2021.

INSTITUTO ALANA. Comentário Geral nº 25. Sobre os direitos das crianças em relação ao ambiente digital. Versão comentada. Organização das Nações Unidas, 2022. Disponível em: https://alana.org.br/wp-content/uploads/2022/04/CG-25.pdf. Acesso em: 30 ago. 2022.

KEIPI, Teo; NASI, Matti; OKSANEN, Atte; et al. Online Hate and Harmful Content: Cross-national perspectives. 1. ed. Nova York: Routledge, 2017.

ROSEN, Lary; CARRIER, Mark; CHEEVER, Nancy. Facebook and texting made to me: Media inducedtask- switching while studyng. Computers in Human Behavoir, v. 29, n. 3, p. 948-958, 2013.

SIBILIA, Paula. O show do Eu: a intimidade como espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 2016.

THE EUROPEAN CONSUMER ORGANISATION (BEUC). TikTok without filters. S.l. 2021. Disponível em: https://www.beuc.eu/reports/tik-tok-without-filters-consumer-law-analysis-tiktoks-policies-and-practices-report. Acesso em: 15 ago. 2022.

VERONOSE, Josiane Rose Petry; COSTA, Marli M. O desenvolvimento da criança e do adolescente diante da dependência a internet. In: Josiane Rose Petry Veronese (Org.). Estatuto da Crianças e do Adolescente – 30 anos: grandes temas, grandes desafios. 132 ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2020, p. 109-132.

VALENTE, Mariana; NERIS, Natália. Para falar de violência de gênero na internet: uma proposta teórica e metodológica. In: NATANSOHN, Graciela; TOVETTO, Fiorencia (Orgs.). Internet e feminismos: olhares sobre violências sexistas desde a América Latina. Salvador: EDUFBA, 2019.

VERONESE, Josiane Rose Petry; COSTA, Marli M. O desenvolvimento da criança e do adolescente diante da dependência a internet. In: Josiane Rose Petry Veronese (Org.). Estatuto da Crianças e do Adolescente – 30 anos: grandes temas, grandes desafios. 132 ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2020, p. 109-132.

 

Imagem Ilustrativa do Post: My Computer // Foto de:  // Sem alterações

Disponível em: https://www.flickr.com/photos/viclic/100943802

Licença de uso: http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode

O texto é de responsabilidade exclusiva do autor, não representando, necessariamente, a opinião ou posicionamento do Empório do Direito.

Sugestões de leitura