Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
As ondas me levavam
Para o mar do desconhecido
O que não me mostravam?
Ansiava o meu espírito...
Com sede do que não se achava
Mas se aproximava de mim
No mar do desconhecido, ansiava
Onda que se voltava, se voltava afim
De me dizer o que não podia, então voltava;
Mas medo eu não tinha, para que
Voltasse à beira da praia, sem nada
Sem a lembrança do desconhecido a sorrir.
As ondas se achegavam
Perto do desconhecido
O que não me mostraram
Tranquilizava o meu espírito.
E eu navegava em seu colo amigo
Sentia seu perfume, seu sorriso
Ladrilhar o caminho do paraíso.
Antes desconhecido, desconhecido.
Imagem Ilustrativa do Post: Spinning // Foto de: Charles Roper // Sem alterações
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