Entrevista de Blockchain, Bitcoin e Smart Contracts, escrito por Fernando Lopes e Adriana Siliprandi

24/08/2019

A entrevista de hoje é o autor Fernando Lopes, um dos autores da obra "Blockchain, Bitcoin e Smart Contracts". A obra foi escrita por Fernando Lopes e Adriana Siliprandi.

Sobre Adriana Siliprandi

Empreendedora no mercado de Criptoativos, com foco em Inovação e Blockchain. Sócia-Fundadora da Exo Global, formada em Administração pelo UNICURITIBA, CBA em Gestão Empresarial pelo IBMEC, MBA em Gestão de Pessoas pelo UNICURITIBA, Master em Gestão de Negócios pelo INSPER e acadêmica de Direito na UTP.

Sobre Fernando Lopes

Diretor Jurídico na Exo Global. Especializado em Blockchain pela State University of New York. Especializado em Direito Penal e Criminologia pelo ICPC. Extensão em Fintechs pela Universidade de Copenhagen. Extensão em Filosofia Política pela Universidade de Yale. Mestrando em Direito empresarial no UNICURITIBA.

 

1. Qual a proposta do livro "Blockchain "?

Por um lado, discutir as implicações jurídicas, econômicas e sociais  da substituição da moeda e dos contratos pelas criptomoedas e pelos smart contracts; por outro, as implicações de utilizar a Blockchain como único meio de registro de informações, em especial no que se refere aos direitos de propriedade.

2. Quais as motivações para publicar uma obra sobre este tema?

A tendência de substituição da moeda, dos contratos, e dos registros de informações, respectivamente pelas criptomoedas, pelos smart contracts, e pela Blockchain, torna imperioso que os reflexos sociais, jurídicos, e econômicos desses fatos sejam discutidos com a comunidade.

3. De que maneira a temática abordada contribui com a área jurídica?

As alterações sociais provocadas pelas substituições mencionadas, tendem a tornar obsoleto o atual modo de funcionamento das instituições jurídicas, e a forma tradicional de compreensão da ciência do direito.

4. O que a obra deseja passar ao leitor sobre a importância desse assunto?

Essas tecnologias possuem potencial para resolver graves problemas sociais como a desigualdade social e econômica, a corrupção, a insegurança nas relações contratuais, a degradação do meio ambiente, dentre outros. Porém, se o Estado não se atentar para a especificidade do fenômeno, e buscar regulamentar essas tecnologias segundo o modelo jurídico tradicional, os efeitos podem ser catastróficos para a sociedade.

5. Qual é a maior dificuldade de falar sobre esse tema?

Quando Graham Bell falou da invenção do telefone para Sir Willian Preece, que era o engenheiro chefe no British Post Office, este achou a invenção inútil, porque eles tinham muitos mensageiros para levar as informações. Ou seja, as pessoas tendem a ter dificuldades para entender os impactos de fenômenos disruptivos.

 

Eventos de lançamento:

1. 20 de Agosto, 19h30 - Livraria da Vila do Shopping Pátio Batel – Av. do Batel, 1868 - Batel, Curitiba - PR, 80420-090

2. Stand no Evento de SP, em 28 de Agosto, 18h - 25º Seminário Internacional de Ciências Criminais - IBCCRIM https://www.ibccrim.org.br/seminario25

 

 

O texto é de responsabilidade exclusiva do autor, não representando, necessariamente, a opinião ou posicionamento do Empório do Direito.

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