Conversando sobre Constelação Familiar na Justiça - #dicasdelivros

13/01/2020

Desde 2010 o Poder Judiciário Brasileiro vem incentivando o uso de técnicas para mediação e conciliação para solução de controvérsias. O Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 125/2010 que instituiu os Núcleos Permanentes de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC) e os Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSCs). A medida ganhou mais força com a entrada em vigor do novo Código de Processo Civil que determina, em seu artigo 694, o uso de todos os esforços para a resolução consensual dos conflitos nas ações de família, recorrendo, para isso, ao auxílio de profissionais de outras áreas do conhecimento. É neste contexto que se insere a constelação familiar. 

A constelação familiar contribui para reduzir a duração dos processos e evitar sua reincidência, uma vez que estimula o diálogo entre as partes. Deve-se ter em conta que as relações familiares são contínuas, envolvem sentimentos complexos e extrapolam o ambiente jurídico.

A prática dá autonomia para que as pessoas decidam por elas mesmas, além de abrir espaço para que possam se expressar e ouvir, humanizando a justiça. Escrito por profissionais com diversas formações acadêmicas e experiência na prática de constelação familiar no judiciário, este livro apresenta a constelação aplicada ao universo jurídico abordando conceitos como sistemas familiares, vínculos, dinâmicas ocultas. A obra traz ainda resultados das primeiras pesquisas realizadas durante a experiência de Leopoldina, com informações sistematizadas, dificilmente encontradas em outras fontes, e entrevistas em que os participantes das constelações familiares contam suas impressões sobre a técnica. 
Conversando sobre Constelação Familiar na Justiça é um livro essencial não só para aqueles que querem aprofundar seus conhecimentos sobre constelação familiar, mas para todos que buscam uma forma mais ampla e humana de justiça.

O texto é de responsabilidade exclusiva do autor, não representando, necessariamente, a opinião ou posicionamento do Empório do Direito.

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