Conhecendo a Argentina

30/12/2023

A palavra Argentina tem origem no latim "argentum" que significa prata. O nome foi dado pelos exploradores europeus que, no começo do século XVI, acreditavam que havia uma montanha de prata na região.

É o segundo maior país sul-americano em dimensão territorial, e a sua extensão latitudinal influencia as diferentes características geográficas do seu território. O relevo argentino é formado por áreas de planície ao norte, planaltos ao sul e pela presença da Cordilheira dos Andes, na porção oeste do país. O ponto mais alto da Argentina é o Monte Aconcágua, com aproximadamente 6.950 metros de altitude.

A região que hoje corresponde à Argentina era habitada por querandis, quíchuas, charruas e guaranis até a chegada dos conquistadores espanhóis em 1516, liderados por Juan Díaz de Solís.

Período Colonial

A era colonial argentina é o nome dado ao período da história em que a República Argentina estava sob o controle da coroa e dos conquistadores espanhóis. Abrange todo o período desde o estabelecimento dos primeiros lares pelos europeus no país até sua independência, em 1816.

Durante esse período, a Argentina foi considerada uma das colônias menores da Espanha, pois o centro do governo europeu nessa região estava no Peru devido à presença significativa de recursos naquela área e à falta de minerais na Argentina.

O controle da Argentina também foi prejudicado, em primeira instância, pelo grande número de tribos nômades na região . No entanto, em 1776, a Coroa Espanhola reconheceu a importância da Argentina com o estabelecimento de um vice-reinado no Rio da Prata, que deu à região mais poder menos de meio século após sua total independência.

Durante a era colonial, as cidades argentinas foram se tornando cada vez mais áreas onde uma identidade nacional foi estabelecida em seus habitantes. Isso, juntamente com o desenvolvimento econômico da região, foram os principais catalisadores da independência da Argentina.

Nos quase 300 anos desde a sua descoberta até sua independência, a Argentina ganhou reconhecimento mundial e se tornou uma das potências econômicas latino-americanas da época.

Vice-reinado de La Plata

O vice-reinado do Peru passou a ter Buenos Aires como capital em 1776, e recebeu o nome de vice-reinado de La Plata. Estendeu-se por todo o território argentino e do que hoje é Paraguai, Bolívia e Uruguai.

A principal razão para o estabelecimento desse novo vice-reinado foi completamente econômica, mas a concentração de poder em Buenos Aires gerou consequências contraproducentes para a coroa espanhola. Isso resultou na desestabilização política do vice-reinado de La Plata e na eventual independência da Argentina.

A Espanha procurou proteger seu território colonial da expansão portuguesa e britânica. No entanto, já havia um alto descontentamento por parte dos habitantes das colônias pelas restrições e limitações impostas pela Espanha.

Apesar das tentativas da Coroa de apaziguar as cidades do vice-reinado, não demorou muito tempo para começarem a surgir revoluções causadas pelos crioulos, que criaram conselhos governamentais na região. Esses foram os primeiros antecedentes da independência da Argentina, consolidada alguns anos depois, em 1816.

Emancipação Política

O rei Fernando VII subiu ao trono espanhol em 1814 e tentou recuperar o domínio de ultramar, contrariando os interesses da burguesia comercial de Buenos Aires. Por isso, em julho de 1816, as províncias declararam-se independentes. Depois de um período de luta armada, o general José de San Martín comandou o Exército que assegurou a independência da Argentina, do Chile e do Peru.

Em 1826, Bernardino Rivadavia foi eleito presidente da Argentina, mas ficou no poder apenas até 1829, quando Juan Manuel de Rosas assumiu e instaurou a ditadura militar. Em 1833, o Reino Unido ocupou as ilhas Malvinas.

Um golpe de Estado depôs o presidente em 1852 e, depois de proclamada a Constituição, o general Justo José de Urquiza assumiu a Presidência e Paraná tornou-se a capital. A burguesia de Buenos Aires tentou, sem sucesso, separar-se da confederação.

De 1864 a 1870, a Argentina aliou-se ao Brasil e ao Uruguai na Guerra do Paraguai. Em 1891, Hipólito Yrigoyen fundou a União Cívica Radical (UCR), formada por representantes da classe média. Em 1916, Yrigoyen foi eleito presidente.

Três anos depois, o Exército reprimiu violentamente uma série de greves organizadas pelos sindicatos. Em 1930, um golpe de Estado derrubou o presidente.

Guerra civil e modernização

A independência fez brotar uma guerra civil que perdurou por anos a fio. Os federalistas do interior (fazendeiros conservadores, apoiados pelos gaúchos e os trabalhadores rurais) exigiam autonomia provincial, enquanto os unitaristas de Buenos Aires (comerciantes cosmopolitas que buscavam capital, imigrantes e ideias europeias) defendiam um governo forte centralizado em Buenos Aires. Após um tirânico governo do caudilho e suposto federalista Juan Manuel de Rosas, prevaleceu o unitarismo portenho, impulsando uma nova era de crescimento e prosperidade com a constituição unitarista de 1853.

A base do boom econômico foi a adoção de um modelo primário-exportador, no qual o cultivo de cereais e a criação de ovelhas tiveram um papel preponderante. A imigração europeia em massa, os volumosos investimentos estrangeiros (principalmente ingleses) e o superavit da balança comercial foram os bastiões do novo liberalismo.

Contudo, os excessivos juros externos deixaram o país vulnerável demais aos vai-e-vens da economia mundial. A riqueza se concentrou em poucas mãos, cresceu o desemprego e muitos fazendeiros tiveram que abandonar o campo.

Peronismo

As primeiras décadas do século XX assistiram um debilitamento da democracia, sucessivas crises econômicas, ressentimento das elites rurais e falta de confiança por parte dos investidores britânicos, o que conduziu a um golpe de estado em 1930 e outro em 1943, este último facilitando a ascensão de Juan Domingo Perón ao poder. Um até então desconhecido coronel que trabalhava no Ministério do Trabalho chega à presidência em 1946 e depois em 1952. Ao lado de Eva, ou , sua igualmente popular e carismática esposa, ele instituiu um programa econômico com características fascistas e que destacava a industrialização e a autodeterminação, gerando um forte apelo tanto entre os conservadores como entre a massa trabalhadora.

Perón foi deposto e exilado em 1955 por um golpe de estado e seu partido foi banido, dando início a 30 anos de alternância entre ditaduras militares e frágeis democracias no poder. Em 1973, Perón retornou à Argentina e governou por um curto período até a sua morte. Deixou o poder nas mãos de sua então esposa e vice-presidente María Estela Martínez de Perón (conhecida como Isabel ou Isabelita), em um período de extrema instabilidade política, econômica e social. Por pressões militares ela se viu obrigada a renunciar em 1976, abrindo caminho para uma nova ditadura.

Ditaduras militares

Os anos de 1976 a 1983 ficaram conhecidos como os anos da Guerra Suja. Os opositores de esquerda que haviam iniciado uma guerrilha contra o regime foram torturados e erradicados por verdugos militares que agiam com a cumplicidade do Estado, causando o "desaparecimento" de dezenas de milhares de pessoas acusadas de subversivas. As vítimas mais conhecidas desse período foram as Madres de la Plaza de Mayo, mulheres que até hoje mantêm uma vigília permanente pelos membros desaparecidos de suas famílias. Também lutam por identificar seus netos, adotados por famílias pró-regime e que não sabem de sua verdadeira identidade.

Esse conflito interno ironicamente só chegou ao fim em 1982 com a emergência gerada pela Guerra das Malvinas, território em disputa com a Inglaterra desde 1833. A conflagração declarada pelo general Leopoldo Galtieri contra Margaret Tatcher foi uma manobra política sem sentido que terminou custando a vida de muitos jovens. A histeria e o ressurgimento nacionalista encresparam a relação entre ambos países ao passo que distraíram a opinião pública da corrupção e dos erros econômicos do governo militar.

Retorno da democracia

O fracasso doméstico e externo do governo militar provocou seu constante enfraquecimento até que em 1983 o país voltou à democracia elegendo como presidente Raúl Alfonsín, da União Cívica Radical. O peronista Carlos Menem foi seu sucessor e governou durante toda a década de 1990. Instituiu radicais mudanças econômicas de caráter neoliberal, abrindo a economia ao investimento externo. Em 1991, o ministro Domingo Cavallo lançou um plano de conversibilidade que atou o peso ao dólar com paridade de um a um (época do uno a uno), reduzindo a inflação de 5.000% em 1989 a 1% em 1997. Mas ao passo que essas medidas domaram a hiperinflação, também conduziram à escalada do desemprego e a uma prolongada recessão.

Fernando de la Rúa foi eleito presidente em 1999, sustentado por uma imagem de austeridade e anticorrupção que se contrapunha aos excessos da época menemista. Os cortes e ajustes implementados em seu governo não foram suficientes para paliar a grave crise, gerando uma onda de greves e insatisfação popular que terminaram em sua conturbada renúncia. Após uma sucessão de curtas presidências interinas, o peronista Eduardo Duhalde assume um mandato provisório marcado por um foco assistencialista no âmbito interno e pela desvalorização do peso e o protecionismo externos.

Em 2003, o peronista Néstor Kirchner é eleito para um mandato de 4 anos e meio, sendo sucedido em 2007 por sua esposa, Cristina Fernández de Kirchner, também graças ao voto popular. Em novembro de 2010, Néstor falece de um ataque cardiorrespiratório aos 60 anos, o que terminou contribuindo para a reeleição de Cristina em 2011 com altos níveis de popularidade. O kirchnerismo se caracterizou em um princípio por uma forte intervenção estatal e elevado gasto público e privado, com crescimento. No entanto, nos últimos anos de Cristina, os diversos desequilíbrios econômicos e os gritantes casos de corrupção terminaram desgastando o governo.

Nas eleições presidenciais de outubro de 2015, a maior parte do eleitorado terminou encontrando representatividade na aliança Cambiemos, liderada pelo então prefeito de Buenos Aires Mauricio Macri (PRO – Propuesta Republicana), pela deputada Elisa Carrió (Coalición Cívica ARI) e pelo líder político Ernesto Sanz (da tradicional UCR).

A Argentina é uma república federalista presidencialista. O governo é formado por um presidente, que representa o Poder Executivo, assim como pelo Poder Judiciário e ainda pelo Poder Legislativo, representado por deputados e senadores. O país possui 257 deputados federais e 72 senadores.

Economia

Dentre os aspectos econômicos da Argentina, merecem destaque a agricultura e a pecuária. A Argentina é um grande produtor de carne bovina e derivados, e de lã. Na agricultura, o país se destaca na produção de diversos cereais e azeites, com maior evidência para o trigo, principal produto.

A economia da Argentina tem recursos naturais abundantes, um setor agrícola orientado para a exportação, a população altamente alfabetizada, e uma base industrial relativamente diversificada. A economia, é a segunda maior da América do Sul, superada somente pela economia do Brasil.

O peso argentino é a moeda oficial da Argentina. A moeda adota divisões em centavos de 1, 5, 10, 25, 50 centavos, 1, 2, 5 e 10 pesos. Já as notas são de 10, 20, 50, 100, 200, 500 e 1000 pesos. As moedas abaixo de 1 peso raramente são utilizadas.

A relação dívida/PIB quase dobrou durante o mandato de Macri, atingindo 93% - o nível mais alto desde 2004 - e há uma incerteza significativa sobre a capacidade da Argentina de pagar sua dívida. 

A Argentina vive, há décadas, uma crise econômica que envolve inflação e juros exorbitantes, altos níveis de pobreza, forte desvalorização cambial e a falta de reservas. Parte desse cenário reflete os déficits fiscais que o país acumula há mais de dez anos. A pobreza na Argentina alcançou 40,1% da população no primeiro semestre de 2023. O país lida com uma inflação descontrolada. O aumento de preços é de 138% nos últimos 12 meses.

Argentina tentou dolarizar a economia. Na década de 1990, o país adotou uma "quase" dolarização. A fixou uma taxa de câmbio de 1 peso argentino para 1 dólar norte-americano. Isso moldou a cultura econômica do país, que possui uma tradição de usar o dólar em transações corriqueiras. Mas essa paridade deu lugar a uma crise no início dos anos 2000.

País está endividado. O governo é incapaz de sustentar o déficit externo. Ou seja, saía muito mais dólar do país do que entrava, e a dívida do país só aumentava. A crise também está ligada aos sucessivos calotes nas dívidas externas. Com esse risco, investidores e credores externos acabam se afastando do país, o que limita ainda mais a entrada de dólares no país. Atualmente, a Argentina enfrenta uma dívida externa significativa e reservas limitadas.

Cultura

A cultura da Argentina é diversa, graças ao caráter pluricultural do país, uma de suas variedades geográficas é a combinação das muitas identidades étnicas principalmente a europeia que compõem sua população. A cultura Argentina tem como origem a mescla de outras que se encontraram durante o período das imigrações.

Nascido nas cidades de Montevidéu e Buenos Aires, o tango se tornou um forte símbolo da Argentina. E não é à toa, já que a dança a dois tem uma coreografia complexa, que testa a habilidade e o entrosamento do casal de bailarinos.

Buenos Aires, a cidade com mais livrarias do mundo

Um levantamento apresentado no World Cities Cultural Forum aponta que Buenos Aires é a cidade com maior número de livrarias por habitantes no mundo.

El Ateneo é sem dúvida a livraria mais interessante de Buenos Aires para os amantes de livros. Dita como a livraria mais bonita da cidade, a maior da América do Sul, e a que possui a maior quantidade e variedade de títulos no país, contando mais de 120 mil livros. Tornou-se um grande ponto turístico, por sua imponente e rústica arquitetura, conservando a decoração, o esplendor e estilo do que antes era um lindo teatro.

Lá é possível tomar um café e se sentar em confortáveis poltronas para ler um livro, sem o compromisso de comprá-lo. A livraria fica na Av. Santa Fe 1860, no bairro.

No âmbito artístico o país conta com um quadro variado de atividades de destaque no mundo como a pintura, escultura, literatura, teatro e música. Passando da música para a mesa podemos destacar dentre as delícias gastronômicas argentinas a carne com grande tradição no mundo. Para conhecer mais do sabor inconfundível da carne da Argentina nada melhor do que conhecer os restaurantes chamados parrilla.

Turismo

Obelisco de Buenos Aires (em espanhol: Obelisco de Buenos Aires ou El Obelisco) é um monumento histórico da cidade de Buenos Aires, Argentina. Foi erguido na Praça da República, no cruzamento das avenidas Corrientes e 9 de julio, em comemoração ao quarto centenário da fundação da cidade. Inaugurado em 1936 para lembrar o quarto centenário da primeira fundação de Buenos Aires, é obra do arquiteto Alberto Prebisch, um dos principais expoentes do modernismo argentino e autor também do vizinho Teatro Gran Rex. Localiza-se no lugar onde foi hasteada, pela primeira vez, a bandeira nacional na cidade.

El Calafate o destino é perfeito para quem quer explorar a Patagônia Argentina. Está localizado a 80 km das geleiras do Parque Nacional Los Glaciares e é composto por 47 enormes geleiras formando uma paisagem única. Nessa região, você pode caminhar sobre as geleiras, fazer passeios de barco, trem ou 4x4, além de ver de perto diversos animais marinhos.

Villa La Angostura rodeado por exuberante natureza, Villa La Angostura é um lugar tranquilo, exclusivo e de fácil acesso, na província de Neuquén, Argentina. A apenas 80 km da badalada Bariloche, La Angostura é um encantador vilarejo de montanha, cercado por bosques de altitude, parques nacionais e lagos e encravado nos Andes.

Puerto Iguazú famosa por fazer parte da região da Tríplice Fronteira, entre Brasil, Paraguai e Argentina, a cidade de Puerto Iguazú é repleta de atrações para curtir as férias, um fim de semana ou até mesmo uma viagem a trabalho.

El Chaltén que por muito tempo não passava de apenas uma vila, é hoje a cidade mais nova da Argentina. Um lugar simples, tranquilo e encravado no coração da Patagônia Argentina.

Considerada o berço dos trekkings dessa região, El Chaltén recebe viajantes vindos dos quatro cantos do mundo todos em busca das paisagens mais lindas da Patagônia.

Curiosidades

Bandeira da Argentina

Conhecida como "celeste-branca", a bandeira da Argentina é muito respeitada por seus moradores. Na cidade do Rosário, existe um monumento dedicado à bandeira, inaugurado em 1957.

O dia da bandeira é celebrado no dia 20 de junho, mesmo dia da morte de Manuel Belgrano, militar da região do Rio da Prata, advogado, economista, diplomata, politico e jornalista. A data é também um feriado nacional. Para a saudação da bandeira, eles usam a ária "Alta em el cielo" ou "Canción/ Oración a la Bandera".

Culinária argentina

Carnes

O prato nacional do país é o asado, que consiste em carnes grelhadas em um parillo (churrasqueira grande).

A história se passa em meados de 1800, onde rebanhos de gado selvagem vagavam pela região de pampa da Argentina – área de solo fértil da América do Sul.

Os gaúchos argentinos, são respeitados e reconhecidos como heróis populares por lá, assim como os caubóis, na América do Norte.

Eles então, assavam suas carnes muito perto do fogo, em uma estrutura de metal no espeto, chamada de asador, e assim, nasceu essa modalidade tão conhecida.

As carnes, geralmente são: Bifes, costelas, chouriço, chinchulinas, morcilla e molejas (tipo de pão doce).

Doce de leite

O doce de leite é a base para muitas receitas. E se a opção for comer um doce, ele sempre será a primeira opção a vir na cabeça.

São crepes, alfajores, biscoitos, tortas e sanduiches, feito com este docinho tão comum, mas muito amado por eles.

Vinhos

Na América Latina, eles se destacam como principal produtor. As principais regiões vinícolas do país são de Mendoza, San Juan, Salta e Paragônia.

A uva Malbec, foi trazida da França para a Argentina no ano de1953. Em seu país de origem, elas eram pouco cultivadas.

Ela se adaptou tão bem as terras argentinas, que o país chegou a ser considerado um dos principais produtores de Malbec do mundo, ultrapassando a França, seu país de origem.

Não podemos deixar de citar também os clássicos Cabernet Sauvignon, Syrah, Tempranillo, Bonarda e Torrontés.

Empanadas

As empanadas argentinas, são muito semelhantes ao pastel assado, e são repletas de sabor e muita carne. Sem dúvidas, elas são o prato mais tradicional na modalidade "comida de rua" na Argentina.

Comunidade judaica na Argentina

Ainda durante a Segunda Guerra Mundial, a Argentina foi o país da América Latina que mais recebeu judeus, que fugiam dos horrores em seu país, com a perseguição nazista.

A maior concentração da comunidade, é na capital, Buenos Aires, que conta com uma população de mais de 250 mil pessoas, ocupando a terceira maior posição no continente latino-americano.

Primeira mulher na presidência

Maria Estela Martinez de Péron, era a vice-presidente do marido, o então presidente Juan Perón, que faleceu em 1974.

Com a fatalidade, Isabelita Perón, como era conhecida, tornou-se a primeira mulher a ocupar a presidência de um país em todo o mundo.

Sistema de metrô

Inaugurado em 1913, o metrô ocupa a quarta posição de metrô mais antigo das Américas, sendo superado apenas pelos EUA, Nova York, Boston e Filadélfia.

A primeira linha, Linea A, ligava o Palácio Presidencial ao Congresso, e hoje, é uma atração turística, com estações exibindo peças antigas, que contam toda sua história.

A mais recente linha, Linea H, é a única do mundo a receber o nome de uma figura dos direitos civis LGBT, Carlos Jáuregui.

Estrada mais bonita da América do Sul

Com montanhas, lagos, desertos, vulcões e geleiras, a rodovia percorre a Cordilheira dos Andes e atravessa todo o território argentino, até chegar na Bolívia.

Além de todas essas belezas, a Ruta 40 é também a estrada mais extensa do país, e atravessa 11 províncias e 20 parques nacionais e reservas naturais.

Através dela, é possível chegar a lugares como Bariloche e El Calafete.

Dados gerais da Argentina

Nome oficial: República Argentina. 

Gentílico: argentino. 

Extensão territorial: 2.780.400 quilômetros quadrados. 

Localização: América do Sul. 

Capital: Buenos Aires. 

Clima: temperado. 

Governo: República Federal Presidencialista. 

Idioma: espanhol.

Religiões:

- 92,1% (cristianismo);

- 3,1% (agnósticos);

- 1,9% (islamismo);

- 1% (judaísmo);

- 1%(ateísmo);

- 0,9% (outras).

População: 46.869.807 habitantes. 

Densidade demográfica: 14,5 habitantes/quilômetro quadrado. 

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,845 (muito alto). 

Moeda: peso argentino. 

Produto Interno Bruto: US$ 519,9 bilhões de dólares. 

PIB per capita: US$ 11. 683 dólares. 

Gini: 38,6%. 

Fuso horárioUTC-3

Relações exteriores:

- Organização das Nações Unidas (ONU);

- Organização Mundial do Comércio (OMC);

- União de Nações Sul-Americanas (Unasul);

- Mercado Comum do Cone Sul (MERCOSUL) ;

- G-20.

Divisão administrativa: 23 províncias e 1 Distrito Federal.

 

Notas e referências

GOROSTEGUI DE TORRES, Haydee (Org.); Vários autores (1976). Historia Integral Argentina. Buenos Aires: CEAL

MEGLIO, Gabriel di. Historia de las clases populares en la Argentina desde 1516 hasta 1880. Buenos Aires: Sudamericana, 2012.

NOVO, Núñez Benigno. Conhecendo a Argentina. Disponível em: <https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/conhecendo-a-argentina.htm>. Acesso em: 21 de dez. de 2023.

 

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