COMO HANNAH ARENDT  

15/06/2022

 Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos

Como Hannah Arendt, carrego a dor da partida.

O medo do terror de novo se instaura à minha volta.

Só penso em me libertar para algum lugar que não haja violência.

Sei que, como Hannah Arendt, terei que enfrentar um futuro incerto por onde ir.

Ser forte não significa não sentir!

É apenas se proteger para não mais se ferir

Hannah Arendt, que vive meus pensamentos e me faz sobreviver e, às vezes, seguir.

Hannah Arendt que me ensina que é preciso cortar vínculos e deixar pessoas fora das nossas vidas.

Pois não poderemos carregar a responsabilidade por elas, apenas por nós mesmos, que já é muito.

Hannah Arendt que viveu em tempos sombrios, que nos faz repensá-la nessa pandemia.

 

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