Ativistas defendem que laicidade do Estado é fundamental para avanço dos direitos LGBT

10/07/2017

Por Redação - 10/07/2017

Em sessão solene no Plenário da Câmara dos Deputados para homenagear o Dia do Orgulho LGBT, celebrado em 28 de junho, ativistas e parlamentares reafirmaram a necessidade de um Estado laico para o avanço da luta pelos direitos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros).

Para a Deputada Federal Erika Kokay, é preciso enxergar a variedade de orientações sexuais e identidades de gênero antes da formulação de políticas públicas. Segundo ela, um dos pontos mais sensíveis da agenda LGBT é a necessidade de separar a religião da luta pelos direitos civis. "A lógica fundamentalista de achar que a sua forma de amar é a única, que a sua igreja é a única e que a sua forma de pensar é a única impede o avanço da própria humanidade”, sustentou.

A representante da Organização das Nações Unidas (ONU) na sessão, Rubi Martins dos Santos Correia, defendeu a capacitação de jovens transexuais para a militância por seus direitos e deveres. Rubi participa da campanha Livres e Iguais, que identifica as demandas de gays e lésbicas para ter acesso aos seus direitos em diversos países. "Está chegando uma geração com garra, que vai bater de frente, que vai apertar a tecla mil vezes até chegarmos em um patamar onde a gente seja respeitada, como a gente nasceu, no corpo que a gente tem, pelo nosso nome", afirmou a representante da ONU.

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Fonte: Câmara dos Deputados


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