Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
Morre o homem, a obra permanece
Se tornando imortal, não imorrível
Morre a carne e a imagem não padece
E eternizar sua alma isso é possível
Em seus autos criou imagem plena
Estudou e aplicou conhecimento
Sertanejo, poeta, o seu talento
Nunca vai padecer pois é serena
Suassuna foi ser de tanta glória
O seu nome não morre, isso jamais
Que é direito imortal dos imortais
Escrever o seu nome na história
Ariano foi mestre incontestável
Seja em arte, cultura ou poesia
Foi o gênio imortal da academia
É o grande vetor do inenarrável
Ariano foi sempre um ser notável
Inconteste em total dramaturgia
Sempre um ápice em comédia e alegria
Sempre um ser que partiu ao imaginável
Hoje ele habita em outros planos
Mas, se vivo, noventa e cinco anos
Nesta data imortal e tão seleta
Veio o tempo roubar sua fortuna
Morre o corpo do mestre Suassuna
Mas não morre a imagem do poeta
Imagem Ilustrativa do Post: Weeping stone 2 // Foto de:Ryan Vaarsi// Sem alterações
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