Ágatha morreu

23/09/2019

Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos

Em um dia assim qualquer / Acordada de olho, mas adormecida por tudo / depois de um grão de tempo / Ágatha não voltou /

E uma revolta retumbante chegou / Como se tudo acabasse ali, naquele lugar / Pensei no fim, enfim não mais viver /

Estão lá, esquecidos / Estão lá, desprotegidos /

Culpa? não se sabe / talvez desse mundão de Deus / talvez desse silêncio eloquente que vitima, que mata, que tortura / que faz naufragar a menor gota de esperança.

E os anjos seguem caros na feira do pão/ Não fazer é matar / matamos um mundo.

Existia uma criança / um velho/ existiam sorrisos e lágrimas / existia tudo e mais um pouco.

Existia um mundo inteiro por trás daqueles lindos olhos escuros...

 

 

O texto é de responsabilidade exclusiva do autor, não representando, necessariamente, a opinião ou posicionamento do Empório do Direito.

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