A VIDA | Daiane Menendez

13/02/2022

Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos

Vida que me segue e que me faz refletir se preciso trabalhar muito ou amar muito?
Um dia quero ir embora desse mundo, sabendo que proteger os francos e amei a vida.
Sendo homem ou mulher não importa todas as pessoas tem sentimentos!
E um dia sei que precisaremos de ajuda, assim como ajudamos o nosso próximo como
Jesus nos ensinou.
Não quero que pague os meus atos com dinheiro.
Apenas faça o que sempre fiz, ajude aqueles que sofrem, e que não tem o que vestir,
nem onde mora, são agredidos fisicamente, por serem diferentes dos demais.
Eu a Vida só tenho um desejo para esse mundo que todos amem as pessoas
independentes de seus gêneros!

 

 

Dedicou esse texto a alguém muito querido (a) no início o seu nome era Edileusa Vida. No final virou Vida Bruno. Partiu desse mundo no dia 6 de abril de 2021. Deixou nossos corações partidos aqueles que o conheceu nas lutas acadêmicas, nas disciplinas que cursaram na Universidade Católica  do Salvador. Somente Deus é capaz de nos confortar com a sua ausência. Vida Bruno ou simplesmente Vida sabia que eu escrevia poesias. E gostava muito da palavra vida.  Que me ensinou que todos nós devemos lutar juntos independentes de gêneros.  Meus sentimentos ao meu patrono de formatura de licenciatura e bacharelado em Filosofia Samuel Vida, a toda família. Ficou mais triste porque eu sou Espanhola e Brasileira ao mesmo tempo. “Dizem que as mulheres espanholas são as mais generosas do mundo. Aceitamos as  pessoas sem discriminação de sexo, raças, e amamos o nosso próximo como Jesus nos ensinou”. Para mim é uma grande perda, eu sou heterossexual, mas amo as pessoas por seus atos de humanidade e o seu olhar para aqueles que necessitam de um apoio, um acolhimento.

 

O texto é de responsabilidade exclusiva do autor, não representando, necessariamente, a opinião ou posicionamento do Empório do Direito.

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