Quantas verdades serão necessárias
Até que o tempo apague
A vida de um ser que se diz feliz,
Que não aprendeu a viver em paz?
As principais guerras são travadas
Na cabeça do homem,
Contra as impregnações e ameaças
De falsos eus, que se viraram contra si mesmos,
Por meio dos pensamentos mais vis,
Que sufocam a existência de sua própria luz.
Quero o desejo que me mostre
O ser capaz de compreender,
A vontade de viver livre sem extinguir a vida alheia.
Viva sua própria insanidade,
Um sol de verdades,
E encontrará a felicidade.
Não vê que toda forma de liberdade
Guarda trancada uma loucura?
O sol da justiça gira em volta
De todo ser vivente,
Trazendo a luz do mundo,
Produzindo sombras.
Faça as pazes com elas.
Sinta-as, sem querer compreendê-las.
As estrelas não brilham
Porque elas têm medo do escuro,
Mas, sim, porque aprenderam
A conviver com seu lado mais sombrio
E a compartilhar do brilho verdadeiro.
Uma só palavra de amor é capaz
De iluminar o mundo inteiro.
Imagem Ilustrativa do Post: the heavens at sea // Foto de: John Valentine II // Sem alterações
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