Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
De repente, não temos mais as rédeas das nossas próprias vidas, somos obrigados a ficar em casa, a nos afastar fisicamente dos amigos e a lidar com um ambiente de trabalho e uma vida social virtual.
De repente, conseguimos perceber que o pisar na areia, o andar descalço na rua, o ver um pôr do sol e o sentar na grama ouvindo uma boa música pode significar muito mais do que qualquer sonho consumerista.
De repente, enxergamos que o que temos de mais valioso são as próprias pessoas, os abraços, os beijos, os toques de mãos e os gestos afetuosos de carinho.
De repente, percebemos quem realmente deve estar perto, valorizamos a nossa família, enxergamos quem são os nossos verdadeiros amigos e naturalmente nos afastamos daquilo que não vale a pena.
De repente, nos deparamos com um turbilhão de reflexões, um emaranhado de dúvidas, diversos medos e uma certeza: a vida não será mais como antes.
De repente, conseguimos ver que não importa o tamanho ou o conforto da nossa casa, porque um lar com amor será sempre gigante.
De repente, nos sentimos sortudos pelo simples fato de poder enxergar tudo isso dentro de uma casa e ao lado de alguém que amamos.
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