Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
Te amo do meu jeitinho,
Manso, calado e devagarzinho.
Chego perto dos seus cachos pretos,
e me esquivo de fininho.
Surge o medo e o receio, que me tiram do caminho.
Te amo do meu jeitinho,
Sem pressa, sem fogo, sem você.
não é um amor recíproco,
você nem sabe que eu existo,
por que guardo o coração, para ninguém vê.
É egoísmo da minha parte?
Não te dar a chance de decidir,
se quer ficar ou partir?
Desejar de longe, mas querendo de pertinho?
Seria ruim o meu jeitinho?
É seguro, certo e firme.
Bom para mim, excelente para você.
Tu és mais feliz sem o meu carinho.
E eu sigo te amando do meu jeitinho.
Manso, calado e devagarzinho.
Imagem Ilustrativa do Post: Love // Foto de: Kevin Simmons // Sem alterações
Disponível em: https://www.flickr.com/photos/132826082@N06/32668676393
Licença de uso: https://creativecommons.org/publicdomain/mark/2.0/