A sustentabilidade sempre está presente nas discussões sobre aspectos farmacêuticos e médicos.
Em importante contribuição literária, Nicole TICCHI[1] apresenta vários pontos de reflexão, com destaque para:
a) quanto se pode gastar para encontrar a cura para uma doença?[2];
b) tempo e dinheiro são os dois primeiros elementos lembrados em relação ao quantum de um produto, mas também há o impacto ambiental e social;[3]
c) sobre a relevância econômica do fármaco, o mercado é um importante termômetro para pequisa e desenvolvimento de um novo medicamento, que precisa ser desejado e vendido[4];
d) relevância da ecofarmacovigilância: uma ciência emergente que conduz, segundo a definição da OMS, atividade de relevância, valorização, compreensão e prevenção dos efeitos negativos decorrentes da presença de produtos farmacêuticos no ambiente[5];
e) a sustentabilidade farmacêutica envolve: gestão dos resíduos, produtos químicos, caixas de papel, energia elétrica, poluição ambiental, poluição química resíduos líquidos;
f) segundo o Fórum Global de Pesquisa em Saúde apenas cerca de 10% do orçamento global para pesquisa biomédica é destinado a doenças que representam aproximadamente 90% dos problemas de saúde do mundo[6];
g) o aludido cenário traz enorme custo econômico e social, diante do evidente desequilíbrio.
Notas e referências
[1] TICCHI, Nicole. Salute a tutti i costi: la sostenibilità della ricerca farmaceutica tra ambiente, economia e società. Codice Edizione: Torino, 2022.
[2] Quanto ci vuelo per una cura? In: TICCHI, Nicole. Salute a tutti i costi: la sostenibilità della ricerca farmaceutica tra ambiente, economia e società. Codice Edizione: Torino, 2022, p. 04.
[3] TICCHI, Nicole. Salute a tutti i costi: la sostenibilità della ricerca farmaceutica tra ambiente, economia e società. Codice Edizione: Torino, 2022, p. 04.
[4] TICCHI, Nicole. Salute a tutti i costi: la sostenibilità della ricerca farmaceutica tra ambiente, economia e società. Codice Edizione: Torino, 2022, p. 46.
[5] “una scienza emergente che conduce, secondo la definizione dell’OMS, attivitá dli rilevazione, valutazione, comprensione e prevenzione degli effetti negativi legati alla presenza dei prodotti farmaceutici nell’ambiente. […] “Una scienza diventata ormai parte integrante della normativa regolatoria che disciplina la ricerca, la produzione, lo sviluppo e lo smatimento dei farmaci”.” In: TICCHI, Nicole. Salute a tutti i costi: la sostenibilità della ricerca farmaceutica tra ambiente, economia e società. Codice Edizione: Torino, 2022, p. 73.
[6] “Solo circa il 10% del budget globale per la ricerca biomedica è assegnato a malattie che representano circa il 90% dei problemi di salute del mundo.” TICCHI, Nicole. Salute a tutti i costi: la sostenibilità della ricerca farmaceutica tra ambiente, economia e società. Codice Edizione: Torino, 2022, p. 138.
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