A sustentabilidade é um tema inerente ao ser humano.
No âmbito da saúde, sua incidência ocorre:
a) na perspectiva pessoal: pois as pessoas devem ter capacidade financeira para custear as despesas necessárias à manutenção do seu bem estar físico e mental (especialmente quando o serviço ou produto não é fornecido em políticas públicas). Preocupação importante em razão dos efeitos da pandemia (maior desemprego, crise, aumento dos custos, etc);
b) na perspectiva das operadoras de planos de saúde: em razão do equilíbrio atuarial (relação entre as despesas e as receitas);
c) na perspectiva do SUS: para manter orçamento suficiente para custear os bens e serviços fornecidos para a população, com melhora qualidade e quantitativa;
d) na perspectiva hospitalar: porque se exige maior segurança dos pacientes e dos profissionais de saúde. Além disso, é importante a manutenção da taxa de utilização dos seus bens (equipamentos) e serviços (internações).
E todos os setores são impactados com a inflação médica, decorrente do aumento – muitas vezes descontrolado – dos produtos e serviços sanitários, médicos e farmacológicos.
Portanto, é necessária atuação mundial para permitir maior sustentabilidade sanitária, de modo a conferir qualidade de vida às pessoas, sem prejudicar o funcionamento das atividades e instituições envolvidas na prestação dos serviços em saúde.
E para tudo isso a ideia de saúde baseada em valor é um poderoso instrumento para amplificar os resultados com menores gastos e custos (produzindo a sustentabilidade desejada), com maximização da satisfação do usuário.
Imagem Ilustrativa do Post: Figures of Justice // Foto de: Scott Robinson // Sem alterações
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