Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
O mundo é demasiado complexo
Traduz nossos reflexos no âmago de nossa existência
Marcada em essência
Por voltas e amarguras
Devaneios e loucuras
Alegrias e fissuras
De seres sempre um pouco perdidos
Atrás de um sentido
A tudo o que nos tem cercado
Obnubilados pela sombra da tecnologia
Pensando em demasia
E mesmo assim sentindo muito pouco
O homem moderno caminha em meio ao caos
Olhando para os lados, buscando direções
Em meio ao turbilhão de emoções
De seu ser amargurado
Mas apesar das agrugras internas
Em muitos ainda ressurge a possibilidade
Entre todas as adversidades
De tentar mudar a rota
Buscar quebrar os paradigmas
De uma sociedade cada vez mais enrustida
Em suas falácias pós modernas
Entre os versos e questionamentos
Em algum momento
Há de surgir a esperança
Em tudo o que nos trás mudança e novos ares
Regozija a alma e o espírito
Nos coloca além de nossos instintos
E nos torna mais valorosos de sentimentos
Almejando o crescimento em totalidade
Sem vaidades
Torço para que em algum momento
O ego distorcido pelos interesses cotidianos obscuros
Possam ser trocados pela preciosidade
Da troca inequívoca e desinteressada
De indivíduos que sonham além dos próprios interesses
Com um mundo de valores e sonhos
Guardado no mais íntimo do substrato humano
Nos tornando propensos a aceitar
De coração aberto a acalentar
Todas as nossas angústias apaziguar
Descansando nossa mente na verdade em essência.
Imagem Ilustrativa do Post: Olhando o futuro através do espelho. // Foto de: PAULO LINS // Sem alterações
Disponível em: https://www.flickr.com/photos/paulohlins/2282973740/
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