Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
Ante o segredo de existir, faça com o coração.
Risque, rabisque, arrisque-se, o horizonte só é belo porque na pele ele inexiste.
É sopro, brisa da fé,
Atue onde quer ou quiser é sempre implodir a própria mente.
Caso contrário nem tente.
Na moral, ou ainda, “só de boa”, navego.
Vida é viagem pelo tempo que eu crio. Pelo tempo que propício, projeto
perfeita progênie.
Uma nova vida que cocrio, e sempre posso estar com você,
(in)suficiente para nunca mais ser capaz de esquecer-te.
Sem intervalo, rememoro, o infinito, demoro-me lentamente, estilhaços rupestres das nuances fora de mim.
E de longe, abraço o perto, desfazendo a imagem distorcida, aquela imagem congelada, e mais nada.
Assisto operações, telespectadora de uma limpeza em mim, sequestro do que vislumbrava ser, o que efemeramente fui, e volto a ser, no porvir.
Roubar-te de mim?
Não conseguirão!
Permaneço!
Pertença, presença e quantas e tantas vezes mais forem preciso, perfaço o percurso,
que é perene, perpétuo, e (im)perfeito.
Tudo intensamente perpendicular, e primaveril.
Aponto prontamente, me preparo, sem precedentes, ignoro problemas, praticas, países, proclames, protocolos, psicológico, promoções
provavelmente tudo isso é tão profano e tão poético, quanto o seu par de olhos, e a cor púrpura de seus beijos, uma penumbra do pascácio paraíso, tão paradoxal quanto plástico, plenamente prudente e prosaico.
Puro princípio ou até parte que provará proporcionalmente a pressa para propor pesquisas, que para além de pressupor o passado, ser o palestrar, o professar, o protestar, o prosear, o pronunciar, os processos infindos, profundos, de tantos prolongamentos alguns até mesmo passageiros que precisamos perceber, passar, pleitear, e poder até mesmo partir, mas, prementemente nos é passível ponderar qual caminho tomar, provisão do próprio potencial que provoca o principal e próximo prazer, preludio de toda positividade e paz, que pinta o painel que precede talvez, o presente, o passado tão patético, de toda performance dos padrões preestabelecidos inclusive preconceituosamente por pessoas que supostamente não se preocupam com o pensamento pessoal, peculiar e pormenorizado, ignorando qualquer espécie, proporcionam e petrificam como pretexto o policiamento que prescinda a precípua existência de políticas, e/ou de pontes de paz. Em nome disso criam a guerra.
EU SOU!
A Palavra preta, potente, poesia, primordial, percursora, pé de pipa, prosa, pico, profanação na praia de tudo que fomos proibidos, para poluir todo o ar, o lar, o lugar, para poemar, poetizar, polemizar, polinizar.
Para preservar no peito, peixes, pássaros, oceanos sempre pacíficos, pares públicos.
Procurar o que está procurando por você.
Ainda que ignore a própria procura, bem como o que consiste a procura, persista e tão somente permaneça mas também faça com que a procura prevaleça. Peça rigidez para passar por onde quer que precise, e continuar sendo a portadora e possuidora de toda a dureza em parábola postular entre pureza e pobreza, dona do patrimônio, policultural, polissêmico, a lição da pedra que cria seu proceder, a crítica do seu parecer. Seres humanos que não se cansam mesmo quando viver é somente padecer.
Ser límo, pulsante, pulsão, pensante, propô, presentes, presença, poéticos, punhais, pungentes, pessoais, pessoas, em sua perfeita e plena dignidade e divindade.
Pisa na fulô, o pão, o pranto, o palavrear, a prosopopeia, no passo a passo, a penar, pesar, (re)pensar, no próximo, a possibilidade de voltar.
Repetição de padrões relacionais, não perecem, um retrato plural. Indelével na parede da casam um a propagar.
Que tenha pontuação ou não, pentassílabo livre, nossos entornos, são pertencimento.
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