Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
Sobre tantas gerações que se encontram
Diásporas pulsantes que convergem, tão vivas
Esse abraço nosso
Que não se explica
Apenas se sente.
Não é possível compreender sem antes conhecer
Sem conhecer o lugar de onde venho: a origem de tudo, a origem de mim.
Conhecer, entender, conhecer, compreender
Sentir sem pensar, infinita transparência
Fragmentos brilhantes, estilhaços de mim
Doce mistério da vida animal, escapa o indizível do sonho
Absoluto silêncio, acordada, a realidade não me surpreende mais,
Invento, inscrevo de dentro do poema e assim que me vejo no mundo
O mundo é sempre dos outros, voluptuosa necessidade de possuir.
Sempre é o mar do estrangeiro o destino do voo oblíquo dos passarinhos
Navegar ...
A episteme humana,
O estado de Ser...
Que segue “Sendo”.
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