Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
O Hoje não é a continuação do ontem,
Nem tampouco a espera do amanhã.
É, talvez, o instante sublime de um piscar de olhos, por onde entrevejo a divina água escorrer por entre os dedos, como quem ganha, a cada dia, um coração novo e bom. É da água da vida que se faz um eu-rio.
Acontece que ontem saí para levar meu pensamento para passear e me deparei com o sentimento do hoje a mirar um corpo de ideias, numa ação contínua do que virá, sem imaginação e fantasia, apenas acontecimentos do olhar.
No caminho, preparei um sorriso que desabrochou do âmago do ser, a se encantar nos desencontros que a vida se entrega. Em meio aos descontentamentos, bem lá no meio, existia uma flor, dessas que as flores buscam se inspirar.
O amanhã se revelou como a esperança do ontem em multiplicação do hoje ao encontro do sublime olhar, pensamentos que sopraram um sentimento bom a traduzir o grande mistério da vida: quem somos nós e, até aqui, quem nos tornamos nessa grande viagem, sem que possamos deixar de reconhecer na natureza sua fonte renovadora de vida?
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