Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
O poeta está na avenida de pés na calçada
contemplando o horizonte...
quando de repente
Um sujeito maltrapilho se apresenta
E estendendo-lhe a mão
Humildemente suplica:
- Dá u’a poesia pelo amor de Deus…
- Dá u’a poesia pelo amor de Deus!…
O profeta então retruca:
- Meu caro plebeu,
Por este teu pedido
Por este teu semblante
Te digo deslumbrante:
- És mais poeta do que eu…
Diante este cenário
Tu já és a própria poesia
Que os homens abandonaram
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