Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
Quando cansar
Aprenda a desacelerar os passos
Ouça seu coração
quase clamando por um afago
Algo que te tire do caos mundano
Dos acontecimentos insanos
Que mal pode-se sorver na rapidez dos fatos
Aprenda a acolher a si mesmo
A alma quando cansada fraqueja
Precisa de um repouso
Assim como o corpo que não aguenta mais a caminhada
Somos carne e sangue pulsante
Sangrando, sentindo, refletindo
E é evidente dentro do lapso temporal fatigante
Da contemporaneidade
Que a mente não acompanhe
O turbilhão de sinalizações expostas
Não se engane
Ninguém é frágil por precisar acalmar os ânimos
Há grandeza demais em compreender
Sem se arrepender
Que a alma, os sentimentos
A carne, sangue e devaneios pulsantes
Necessitam de acolhimento interno
Primordialmente do eu irresignado
Que cobra-se tal qual uma máquina
Esquecendo -se das agruras e fraturas expostas
Há grandeza demais em compreender que o tempo nos escorre as mãos
E não cabe a nós colocar o mundo nas costas
Mesmo quando parecia tanto conseguir
Aprenda a acolher a si mesmo.
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