Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
Quando menina
aprendera a receber como forma de carinho e cuidado
das mãos de sua avó materna
água com sal para curar os joelhos ralados
Hoje, já mulher
nas feridas abertas
entrega-se ao mar
para que o sal e o sol, se misturem com as marés das meninas de seus olhos
na intenção de alcançar as mesmas mãos que curam
o mesmo sal que arde e faz cicatrizar
E no espelho dessas águas ora bravias, ora brandas
Ela vê refletido a imagem de quem ama e não pode abraçar!
Correnteza
corre mar
Uma saudade que não para de sangrar...
Pai
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