Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
evidentemente que as pessoas têm seus nomes. e os adjetivos acabam compondo os nomes. e as estradas pelas quais andam as gentes. nas ruas de Lisboa. local propício para os telégrafos. os envios. e os azuis. acabei descobrindo uma evidência. porque as pistas são os que nos restam. os outros nos deixam. e deixando. começam enfim a ficar. que isso seja evidente. não sei. por isso sempre que posso escrevo. é jeito de nunca deixar de ir, estando. que é também outro forma de tocar. daí que em meio ao outono brasileiro. descobri que em Lisboa seus olhos eram amarelos. amarelos e mel ao mesmo tempo. azul. amarelo. mel. uma boa combinação secreta para que não sejamos outra vez apanhados. as ruas de Lisboa velha têm muitos fios. desconfio que eles nos estejam a transmitir para algum outro lugar. mas isso já tem na canção do Chico. e lá vamos nós. não nos afobemos. e os azulejos que nos salvem desse saudosismo. azuis e tão enigmáticos. mas que enigma esse que desvendei. as pessoas são é cores. em cores. e você é amarelo Lisboa. ora pois...
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