Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
Serei lilás e você será a aurora
No encontro seremos rubros
É tanta busca, tanta vontade
De colorir a visão
Nem todos conseguirão
Encho minha mochila
Com retalhos dos lilases
Que colhi
Eles cheiram e perfumam essa paisagem
A travessia
O sonho
O existir
Povoam minha mente,
Meus cadernos,
Minha fome
Do querer
Aqueles lilases em mim
Em ti
No universo
De amorosidade
Ternura
Calor do verão
No entardecer na primavera
Porque num sábado à tarde,
O sol entrou lilás em minha casa
E fez morada em mim.
- simplesmente porque não há um porquê específico
Somente assim...
Acontecimentos dos quais não se sabe
A toalha branca de linho acolhendo o jarro de lilases flores...
É um nuvem passageira
Que me fez sentir lembrar
Do passado e de histórias
Tão minhas e tão esquecidas
Aqui dentro onde lilases dores
Se costuraram às cores da paisagem
De um mar quente
Que me convida
A um banho e ao recomeço
E tudo parece um sonho
E se torna insustentavelmente leve...
Imagem Ilustrativa do Post: Tap Tap Revenge // Foto de: Andrew Mager // Sem alterações
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