NA SOLIDÃO  

23/06/2021

Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos 

Na solidão, a inspiração vem e sozinho percebo as palavras saírem, uma por uma. Vejo linhas de expressões soltas formarem uma frase, uma arma poética que mata qualquer genocida no argumento.

E sozinho a gente vai, o mundo vai. Os lobos solitários se inspiram, se veem imersos a uma nuvem inteira de palavras formando construções poéticas.

Com consistência e, pouco a pouco, vejo a poesia salvando o mundo por meio frases concretas e abstratas. Tomo porres de metáforas, elipses e anáforas até a minha silepse chiar.

E assim, os sonetos dão o tom da música e as crônicas influenciam a história. Não há um só sermão solucione uma Pandemia à brasileira.

A arte é como uma barata que sobrevive as maiores tragédias.

 

Imagem Ilustrativa do Post: Fish Underwater // Foto de: Blaque X // Sem alterações

Disponível em: https://www.pexels.com/photo/blue-blur-color-dark-932638/

Licença de uso: http://creativecommons.org/licenses/by/2.0/legalcode

O texto é de responsabilidade exclusiva do autor, não representando, necessariamente, a opinião ou posicionamento do Empório do Direito.

Sugestões de leitura