Coluna Direito e Arte / Coordenadora Taysa Matos
Na solidão, a inspiração vem e sozinho percebo as palavras saírem, uma por uma. Vejo linhas de expressões soltas formarem uma frase, uma arma poética que mata qualquer genocida no argumento.
E sozinho a gente vai, o mundo vai. Os lobos solitários se inspiram, se veem imersos a uma nuvem inteira de palavras formando construções poéticas.
Com consistência e, pouco a pouco, vejo a poesia salvando o mundo por meio frases concretas e abstratas. Tomo porres de metáforas, elipses e anáforas até a minha silepse chiar.
E assim, os sonetos dão o tom da música e as crônicas influenciam a história. Não há um só sermão solucione uma Pandemia à brasileira.
A arte é como uma barata que sobrevive as maiores tragédias.
Imagem Ilustrativa do Post: Fish Underwater // Foto de: Blaque X // Sem alterações
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